Heraldo Almeida

Biblioteca para o Audiovisual brasileiro


A Cinemateca Brasileira, que completou 70 anos na última sexta-feira (7), conta com rico acervo da produção audiovisual brasileira. Parte dele, cerca de 70 mil itens, se encontra na Biblioteca da instituição. Além do espaço reunir um acervo bibliográfico especializado sobre o audiovisual brasileiro, contempla assuntos relacionados, como cinema mundial, televisão, vídeo, fotografia e políticas culturais, entre outros.

O bibliotecário Alexandre Yavato trabalha há cinco anos no local e diz que, a cada dia, se depara com novo conhecimento. “O que mais gosto aqui é a pesquisa. A cada dia, me deparo com títulos diferentes, um conhecimento diferente ou um fato que eu não sabia”, conta.

Yavato explica ainda que há cerca de 2,3 mil livros sobre produção audiovisual; 3 mil periódicos de cinema, tanto nacionais quanto estrangeiros, e 2,2 mil títulos da coleção de documentação diversa, constituída por roteiros, listas de diálogos, legendas e descrições de cenas, entre outros. Também faz parte do acervo a coleção de DVDs, VHS e Blu-ray, que pode ser assistida somente na biblioteca. “As procuras vão da história da Cinemateca à do cinema brasileiro”, conta Yavato. “Há muitos estudantes que vêm aqui e procuram coisas que não estão em bibliotecas comuns, como roteiros específicos de filmes brasileiros”, informa.

A biblioteca foi aberta ao público em 1954, como biblioteca da Filmoteca do Museu de Arte Moderna de São Paulo. Em 2002, a biblioteca foi incorporada ao Centro de Documentação e Pesquisa da Cinemateca Brasileira e recebeu o nome do crítico, professor e principal fundador da instituição, Paulo Emílio Sales Gomes (1916-1977). (www.cultura.gov.br).

Verdade
Iniciada a propaganda eleitoral gratuita (rário e TV), ontem (10), vamos ficar atentos as verdades de quem tem propostas para a cultura artística de Macapá.
Não vale do engana.

Projeto MPA
Sexta, 14, tem show de Branda Melo no Projeto MPA, com participação especial de Enrico Di Miceli, Naldo Maranhão e Cley Lunna.
No bar “O Barril”, esquina da av: Procópio Rola com a rua Hamilton Silva (atrás da Seed), 21h. Informações: 98119-2790.

“Batom Bacaba”
Dia 11 de novembro tem show de lançamento do CD “Batom Bacaba”, da cantora amapaense Patrícia Bastos.
No Teatro das Bacabeiras, 21h.

Amapá Jazz
A 8ª edição do Amapá Jazz Festival já tem data definida para acontecer. Dias 20 e 21 de outubro no Norte das Águas – Complexo Marlindo Serrano (Araxá), em Macapá – AP.
É o maior festival de música instrumental da Amazônia. Produção de Finéias Nelluty.

Lamentável
A qualidade musical que está sendo produzida no Amapá é indiscutível, mas nossos representantes não demonstram interesses em reconhecer.
Basta andar pelos municípios e ver que outras culturas ocupam o lugar de nossos artistas. Lamentável.

Reconhecimento
Artistas amapaenses reconhecem a importância do Sistema Diário de Comunicação, no processo de divulgação e valorização da cultura tucuju.

Visão
A mídia nacional (centrão) começa a perceber que a arte que é produzida na região norte brasileira, com linguagem amazônica, é viável para o país e tem qualidade.
Já estamos produzindo há décadas, “sumanos”. Basta ter visão e sair da mesmice.

Destaque
Cantora amapaense Patrícia Bastos, está encantando o Brasil com sua música e voz, cantando o que é nosso.
Seu 6º CD “Batom Bacaba”, lançado em 29 de setembro, no Rio de Janeiro, vem conquistando outros públicos de outras paragens do país. Dá-lhe, “caboca”.
Merece destaque e o registro da coluna.