Heraldo Almeida

Nivito Guedes: “Eu Tô em Macapá”


Nascido às margens do gigante rio Amazonas, o macapaense da gema, Hernani Vitor Carrera Guedes, artisticamente conhecido como Nivito Guedes, é cantor, compositor e violinista com um estilo musical diferenciado no modelo de cantar e tocar o violão, que para quem ouve pensa que tem outro instrumento lhe acompanhando.

Nivito possui um swing e estilo amazônico que retratam uma diversidade de gêneros musicais que abarca desde características rítmicas (indígena), Marabaixo, Batuque, Zimba, o Carimbó(PA), Merengue e outros locais(regionais) do estado tucuju. Essas diversidades extrapolam a fronteira do extremo norte Brasil-Guiana, pela forte influência do swing caribenho, e chegam ao estilo romântico. Mais especificamente, nesta diversidade, dentre as composições de Nivito Guedes encontramos a música regional em si, reggae, pop-rock, xotes, baladas românticas, etc.

Nivito Guedes gravou três CD’s com composições próprias e com outros parceiros, o primeiro foi Todas as Luas, o segundo Tô em Macapá e o terceiro foi uma coletânea com canções defendidas em festivais no Amapá e fora do estado. Suas composições, sempre marcadas pela irreverência rítmica de suas melodias, na qual mistura a cultura Amazônica ( Marabaixo, Batuque – folclore Amapaense) com estilos e gêneros da música brasileira, e uma forte influência do swing caribenho, o diferenciam e caracterizam um estilo próprio e único criado por esse artista para cantar a nossa música popular brasileira. Ele está preparando seu próximo projeto musical.

 

 

GAFIEIRA: É o local onde, por volta do fim do século XIX e início do século XX em diante, tradicionalmente as classes mais humildes podiam freqüentar para praticar as danças de casal, ou danças de salão. Não chegava a ser um clube e sim uma alternativa para essas pessoas e, pelo que consta a história, as gafieiras sempre existiram no município do Rio de Janeiro.

 

Voa pássaro feito de poesia

Leva nas tuas asas

A palavra escrita, bendita

A palavra que também tem asas como o dia

Aroldo Pedrosa/Willian Cardoso

 

  • Parabéns

Nesta terça, 10, a Banda Negro de Nós está completando 18 anos de história musical.

E tem muito pra comemorar: 11 CD’s, 1 DVD e o título de melhor banda de Zouk do Brasil. Isso é Negro de Nós.

 

  • O melhor

Samba antológico de Boêmios do Laguinho, “Fortaleza o Atalaia do Norte” (1975), venceu o festival “O Melhor de Todos os Tempos”, sábado, 7, na quadra do colégio Azevedo Costa.

A autoria do samba é de Francisco Lino da Silva, há 43 anos. É o samba mais conhecido da história do carnaval amapaense. A realização do evento foi de Piratas Estilizados. Parabéns.

 

  • Alternativa

Com a notícia de que não haverá desfiles das escolas de samba em 2017, muita gente já procurando alternativas pra brincar a quadra momesca.

Pro interior do estado, Rio de Janeiro e São Paulo, são as opções.

 

  • Crise

A crise que se instalou no carnaval amapaense, principalmente nas escolas de samba, já vem de anos.

Muita gente atribui a culpa aos dirigentes que deixaram a política partidária entrar nas escolas, pra satisfazer seus interesses.

 

  • Gestão

A solução para tentar salvar o carnaval das escolas de samba do Amapá não está na mudança de período, mas sim na gestão e planejamento das instituições.

Falta tratar esse segmento com profissionalismo, começando com os dirigentes que pensam e agem como amadores.

Mudando de fevereiro para qualquer outro mês do ano não vai resolver a problemática instalada, vai agravar o desenvolvimento.

 

  • Eleito

Carnavalesco Disney Silva é o novo presidente da Embaixada de Samba Cidade de Macapá.

Seu vice é o jovem Adriano Leitão. Boa sorte.

 

  • Interesse

Outros interesses ultrapassaram o limite do carnaval das escolas de samba do Amapá e prejudicaram a administração e o espetáculo.

Cargos de presidente e diretor de qualquer coisa, ficaram mais importantes do que o pavilhão da agremiação.

 

  • Reis

Juntos, o rei da Zankerada, Finéias Nellutty e o rei do Carimbó, Pinduca, farão dois shows no Amapá.

Em Macapá, dia 10 de fevereiro, no Clube do Arrocha (antigo Biroska) e em Santana, na Dimpu’s Club, às 23h. Informações:  98137-3130 e 99142-2061.