Heraldo Almeida

O que é música instrumental?


A expressão música instrumental distingue toda música produzida exclusivamente por instrumentos musicais. Porém, ao contrário do que parece, a música instrumental não é necessariamente desprovida da voz e do canto. Em alguns casos, como “Taiane”, do brasileiro Hermeto Pascoal, ou “The Great Gig in the Sky”, da banda inglesa de rock progressivo Pink Floyd, a voz é usada como instrumento musical.

Até o início do século XVI, os instrumentos musicais eram usados apenas para acompanhar os cantos ou marcar o compasso das músicas. A partir disso, as composições instrumentais foram ficando cada vez mais frequentes até que, durante o período barroco, a música instrumental passou a ter importância igual à vocal. Foi durante o período clássico (da mú sica), porém, compreendido entre os anos de 1750 e 1810, que a música instrumental passou a ter importância maior do que a vocal, devido ao aperfeiçoamento dos instrumentos e ao surgimento das orquestras.

Como não podia deixar de ser, a música popular brasileira moldou-se a partir de todas estas fontes, bem como das influências vindas da música africana, trazida por negros de vários lugares, e também da música indígena de diversas regiões. Historiadores da música afirmam que a modinha (da Europa) e o lundu (da África) são as grandes influências da música popular brasileira e, juntamente com o schottish, a valsa, o tango e a polca, são grandes influências também para o choro, que é essencialmente instrumental, e considerado primeiro gênero popular urbano do Brasil. Os principais instrumentos utilizados no choro são o violão de 7 cordas, violão, bandolim, flauta, cavaquinho e pandeiro, embora diversos outros instrumentos tenham sido utilizados.

 

  • “Sonora Brasil”

Projeto Sonora Brasil chega ao Amapá com apresentações musicais de vários grupos indígenas brasileiros: Kariri-Xocó (AL), Fulni-Ô (PE), Paiter Surui (RO), Karitianas (RO), Guarany Mbya (RS), Kaingang (RS), Wiyaé (SP).
Se apresentarão de 5 a 8 de agosto em vários locais. Confira programação no site www.sescamapa.com.br.

 

  • “Amazônia das Artes”

De 5 a 18 de agosto acontece a 12ª edição do Projeto Sesc Amazônia das Artes, nos espaços cênicos do Sesc Araxá e alguns espaços públicos de Macapá.
O evento agrega a dança, circo, literatura, cinema e ações formativas em música e teatro, visa contribuir na circulação e intercâmbio da produção cultural da região Amazônica.
Participam os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, além do Piauí como convidado especial. Confira programação no site www.sescamapa.com.br.

 

  • “Imaginação”

Título do novo disco da cantora paraense, Lucinha Bastos, com lançamento agendado para sábado (10), no Theatro da Paz, Belém (PA).

 

  • “Todo Música”

Chegou o primeiro disco solo do cantor e compositor, Enrico Di Miceli, ainda sem data para o lançamento, mas adiantou que será ainda este ano. A produção é de Nilson Chaves. No aguardo.

 

  • “Raiz do Samba”

Nome do movimento que está surgindo no Amapá pela valorização do samba de raiz, que está sendo deixado de lado pela nova geração.
Se existem o pagode, as rodas de samba, o samba-rock, tudo se deve a ele: o samba de raiz, considerado o braço mais tradicional do samba.

 

  • “Festa dos Povos”

Dia 23 de agosto, no Museu Sacaca, a Festa dos Povos vai marcar uma grande programação para a entrega de casas indígenas e outras ambientações. Aguardem.

 

  • Prorrogação

Prorrogadas inscrições para a 7ª Edição do Prêmio Luiz de Castro Faria 2019, pela valorização ao Patrimônio Arqueológico Brasileiro.
O prazo para as inscrições foi prorrogado para o dia 16 de agosto de 2019. Podem participar brasileiros natos, naturalizados ou estrangeiros residentes no Brasil. (http://portal.iphan.gov.br).