Heraldo Almeida

Samaúma: a rainha da floresta


Samaúma ou Sumaúma (Ceiba pentranda) é uma árvore encontrada na Amazônia. É considerada sagrada para ao antigos povos “maia” e os que habitam as florestas. A palavra samaúma é usada para descrever a fibra obtida dos seus frutos. A planta é conhecida também por algodoeiro. Cresce entre 60–70m de altura e o seu tronco é muito volumoso, até 3 m de diâmetro com contrafortes. Alguns exemplares chegam a atingir os 90m de altura, sendo, por isso, uma das maiores árvores da flora mundial.

Essa árvore consegue retirar a água das profundezas do solo amazônico e trazer não apenas para abastecer a si mesma, mas também pra repartir com outras espécies. De crescimento relativamente rápido, pode alcançar os 40 metros de altura. Em determinadas épocas “estrondam” irrigando toda a área em torno dela e o reino vegetal que a circunda.

A samaumeira é tipicamente amazônica, conhecida como a “árvore da vida” ou “escada do céu”. Os indígenas consideram-na “a mãe” de todas as árvores. Suas raízes são chamadas de sapobemba. Estas raízes são usadas na comunicação pela floresta, que é feita através de batidas em tais estruturas. Possui uma copa frondosa, aberta e horizontal.

Além disso, a árvore apresenta propriedades medicinais e é considerada pelos povos da floresta, uma árvore com poderes mágicos, protegendo inclusive as demais árvores e os habitantes da floresta. A fibra é muito leve, altamente inflamável e resistente à água. O processo de separação da fibra é manual. É usada como uma alternativa ao algodão para encher almofadas, colchões (antigamente) e para isolamentos. Na atualidade, a sumaúma foi substituída por materiais sintéticos. As sementes produzem um óleo usado para fabricar sabão e também s& atilde;o usadas como o fertilizante. (www.caliandradocerrado.com.br).

Prêmio Funarte
Inscrições abertas para o Prêmio Funarte de Composição Clássica 2016, até o dia 13 de outubro.
Serão selecionadas 45 obras para compor o repertório da XXII Bienal de Música Brasileira Contemporânea, a ser realizada pela Fundação em outubro de 2017. (www.cultura.gov.br).

Destaque 
Jornalista cultural Cláudio Rogério, é o diretor de carnaval e um dos pesquisadores de vários enredos de Boêmios do Laguinho, inclusive do último título (2014).
Criado nos campos do Laguinho, o jovem e competente carnavalesco tem trabalho assinado em diversos segmentos da cultura artística amapaense.
Merece o destaque e o registro da coluna. Parabéns.

Projeto MPA
Na sexta, 30, é a vez de Beto Oscar e Helder Brandão se apresentarem no palco do Projeto MPA com o show “São Batuques”.
Artistas convidados para dividir o palco: Amadeu Cavalcante, Joãozinho Batera, Roni Moraes, João Amorim e Nitay Santana.
No bar O Barril, Esquina da av: Procópio Rola com a rua Hamilton silva – Centro, às 21h. Informações: 99125-9182 ou 98122-2801.

Lançamento
Novo CD da cantora amapaense Patricia Bastos, “Batom Bacaba” já tem data de lançamento em Macapá. Dia 11 de novembro, no Teatro das Bacabeiras.
Dia 29 de setembro – Rio de Janeiro (Solar do Botafogo), dia 2 de outubro – Campinas, São Paulo (Concha Acústica do Parque Taquaral) e dia 6 no Centro Cultural Rio Verde, capital.

Amapá Jazz
A 8ª edição do Amapá Jazz Festival já tem data definida para acontecer. Dias 20, 21 e 22 de outubro no Norte das Águas – Complexo Marlindo Serrano (Araxá), em Macapá – AP.
É o maior festival de música instrumental da Amazônia. Produção de Finéias Nelluty.

Em Belém
Cantor e compositor amapaense, Nivito Guedes, está com agenda de shows em Belém (PA).
Dia 11 de outubro ele vai soltar a voz no “Bar Fiteiro”, av: Visconde de Souza Franco (Doca), 22h.
Artistas convidados: Eudes Fraga, Pedrinho Callado e Paulinho Mururé.

Cantoria
Na quinta, 29, tem show o “Amor e Fé”, com a cantora Fafá de Belém e Pe. Fábio de Melo, no Ceta Ecotel, às 21h.