Heraldo Almeida

Samaúma: a rainha da floresta


Samaúma ou Sumaúma (Ceiba pentranda) é uma árvore encontrada na Amazônia. É considerada sagrada para ao antigos povos “maia” e os que habitam as florestas. A palavra samaúma é usada para descrever a fibra obtida dos seus frutos. A planta é conhecida também por algodoeiro. Cresce entre 60–70m de altura e o seu tronco é muito volumoso, até 3 m de diâmetro com contrafortes. Alguns exemplares chegam a atingir os 90m de altura, sendo, por isso, uma das maiores árvores da flora mundial.

Essa árvore consegue retirar a água das profundezas do solo amazônico e trazer não apenas para abastecer a si mesma, mas também pra repartir com outras espécies. De crescimento relativamente rápido, pode alcançar os 40 metros de altura.

Em determinadas épocas “estrondam” irrigando toda a área em torno dela e o reino vegetal que a circunda.
A samaumeira é tipicamente amazônica, conhecida como a “árvore da vida” ou “escada do céu”. Os indígenas consideram-na “a mãe” de todas as árvores. Suas raízes são chamadas de sapobemba. Estas raízes são usadas na comunicação pela floresta, que é feita através de batidas em tais estruturas. Possui uma copa frondosa, aberta e horizontal.

Além disso, a árvore apresenta propriedades medicinais e é considerada pelos povos da floresta, uma árvore com poderes mágicos, protegendo inclusive as demais árvores e os habitantes da floresta.

A fibra é muito leve, altamente inflamável e resistente à água. O processo de separação da fibra é manual. É usada como uma alternativa ao algodão para encher almofadas, colchões (antigamente) e para isolamentos. Na atualidade, a sumaúma foi substituída por materiais sintéticos. As sementes produzem um óleo usado para fabricar sabão e também são usadas como o fertilizante. (www.caliandradocerrado.com.br).

 

  • Conquista

A cultura afro-brasileira vai ganhar ainda mais espaço no sistema educacional brasileiro.
A Fundação Cultural Palmares começa a levar para as escolas públicas do país um debate sobre as principais questões relacionadas à história e cultura negras, por meio do projeto Conhecendo nossa História: da África ao Brasil.(www.cultura.gov.br).

 

  • Agenda

Hoje tem o projeto “Quinta do Jazz”, no quiosque Norte das Águas, Araxá (Complexo Marlindo Serrano), a partir das 9 da noite.
O amigo artista Finéias Nelluty, estará aguardando seus convidados, com o Quinteto Amazon Music. Boa pedida.

 

  • Virada Cultural

A 2ª Virada Afro Cultural vai acontecer de 29 a 31 de dezembro, a partir das 17h, no Anfiteatro da Fortaleza de São José.
Música, gastronomia, artesanato, artes plásticas, moda, estética afro, seminários, curso de afro-empreendedorismo e produtos agrícolas.

 

  • “O Canto da Amazônia”

A último apresentação do ano vai acontecer na sexta, 30, e vamos comemorar com os parceiros artistas.
Programa “O Canto da Amazônia” encerrando a temporada 2017. De segunda à sexta, na Diário FM 90,9. Das 16h às 17:30h. Bom de ouvir.

 

  • Esperança

Artistas aguardam mais apoio e valorização aos projetos culturais e aos segmentos, em 2018.
Essa é a esperança de todos.

 

  • Positividade

Cantora amapaense, Patrícia Bastos, encerrando o ano de 2017 com saldo positivo na brilhante carreira.
Esteve na final de todos os prêmios de música do país e no Grammy Latino (Las Vegas). Parabéns.

 

  • Carnaval

Com a não realização dos desfiles das escolas de samba no Amapá, muita gente formando grupos para ir ao Rio de Janeiro.