Douglas Lima

Divagação

Discutir o Plano de Deus para a Humanidade é terrível! Deus é muito perfeito, perfeitíssimo. Costumo dizer que Ele é o maior enxadrista de todos os tempos. Eu ainda não consigo entender, plenamente, porque para seguir o Criador o cristão tem que sofrer. A hagiografia católica é prenhe de pessoas que por optarem em levar […]


Discutir o Plano de Deus para a Humanidade é terrível! Deus é muito perfeito, perfeitíssimo. Costumo dizer que Ele é o maior enxadrista de todos os tempos. Eu ainda não consigo entender, plenamente, porque para seguir o Criador o cristão tem que sofrer. A hagiografia católica é prenhe de pessoas que por optarem em levar a vida de acordo com os ensinamentos divinos, tiveram mortes horríveis. Todos os discípulos de Jesus Cristo, com exceção de João, foram martirizados. Por quê? Ah, só mesmo Deus em sua Santíssima Sapiência é capaz de explicar. Racionalmente, o certo seria esses homens serem arrebatados, levados para o Céu. Mas não, como o próprio Cristo, alguns foram crucificados, outros queimados, apedrejados. Quer dizer, tiveram morte feia! Mas quem é o homem com a sua racionalidade para explicar as coisas, os desígnios de Deus? Aqui, vem a calhar aquela máxima ‘nem mesmo Freud explica’. Isso mesmo, porque só o Divino explica, e Ele, com o seu silêncio, não explica nada, deixa que o homem se descubra ou redescubra, seguindo-o ou preferindo outros caminhos, aqueles que não levam ao Céu.

 

Injustiça

Não escrevo, hoje, neste espaço, dou vez às seguintes preciosidades de Augusto Cury presentes no livro assinado por ele ‘Nunca desista de seus sonhos’: “(…) é necessário que os professores sejam valorizados e aliviados. Nunca uma classe tão nobre foi tão desprestigiada profissionalmente. Eles deveriam trabalhar menos e ganhar mais. Os professores da pré-escola à universidade deveriam ter um salário igual ou melhor do que o dos juízes, dos promotores, dos psiquiatras, dos psicólogos clínicos, dos generais, dos chefes de polícia. Por quê? Porque o trabalho deles é tão importante quanto de todos esses profissionais. Os professores educam a emoção e trabalham nos solos da inteligência para que os jovens não adoeçam em sua mente, não se sentem nos bancos dos réus, não façam guerras. Quem é mais importante: aquele que previne as doenças ou aquele que as trata? A medicina preventiva é, certamente, mais importante do que a curativa. Os educadores são os profissionais que mais contribuem para a humanidade. Todavia, estão em um dos últimos lugares na escala profisional”.

 

Quando o Senhor restraurou
O Neguebe é uma região de Israel que, durante o Verão, é muito seca. Mas, de repente, uma enxurrada de água desce ruidosa e se formam cachoeiras. Isso porque, como dizemos no sertão de Minas Gerais, enquanto o sol “derrete o juízo” dos habitantes do sul, no norte as geleiras do monte Hermom se derretem para transformar o deserto num oásis.Precisamos orar para que Deus opere mudanças súbitas em nossa vida, como essas torrentes do Neguebe. Contudo, com frequência, cansamos de esperar pelas respostas de oração e durante esse tempo não demonstramos empatia pelo sofrimento do outro. O cantinho inflamado de minha unha dói mais para mim do que o câncer do meu vizinho. Em vez de pedirmos coisas para Deus, precisamos pedir que Ele nos faça mais parecidos com o Senhor Jesus.

Deus pode reverter as circunstâncias mais difíceis. O Senhor nos faz passar pelo deserto para ver se o obedecemos ou não (Deuteronômio 8:2). Não é que Ele não saiba, mas quer que descubramos quando não estamos guardando a Sua Palavra. Oramos mais quando a situação aperta.

Mesmo quando Deus não reverte as situações, Ele sabe o que é melhor para nós. Jesus precisou se tornar homem e compartilhar nossas fraquezas para que fôssemos salvos. Ore crendo que Deus reverte circunstâncias difíceis, mas entenda que quando Ele não o faz é porque está trabalhando em você. Quando achamos que tudo acabou, Jesus vem e faz um fato novo! — Jeremias Pereira da Silva


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