Douglas Lima

Questão de justiça

Os professores educam a emoção e trabalham nos solos da inteligência para que os jovens não adoeçam em sua mente, não se sentem nos bancos dos réus, não façam guerras.


Não escrevo, hoje, neste espaço, dou vez às seguintes preciosidades de Augusto Cury presentes no livro assinado por ele ‘Nunca desista de seus sonhos’. “(…) é necessário que os professores sejam valorizados e aliviados. Nunca uma classe tão nobre foi tão desprestigiada profissionalmente. Eles deveriam trabalhar menos e ganhar mais. Os professores da pré-escola à universidade deveriam ter um salário igual ou melhor do que o dos juízes, dos promotores, dos psiquiatras, dos psicólogos clínicos, dos generais, dos chefes de polícia. Por quê? Porque o trabalho deles é tão importante quanto de todos esses profissionais. Os professores educam a emoção e trabalham nos solos da inteligência para que os jovens não adoeçam em sua mente, não se sentem nos bancos dos réus, não façam guerras. Quem é mais importante: aquele que previne as doenças ou aquele que as trata? A medicina preventiva é, certamente, mais importante do que a curativa. os educadores são os profissionais que mais contribuem para a humanidade. Todavia, estão em um dos últimos lugares na escala profisional’.

 

Pesquisas de opinião
As intenções de voto de eleitores brasileiros e a avaliação de políticas públicas também podem ser avaliadas por meio de análises em redes sociais. O artigo ‘As mídias sociais podem revelar as preferências dos eleitores?’, publicado pela revista especializada Journal of Information Technology & Politics, aponta que os resultados desta análise de sentimento podem indicar preferências com uma precisão de apenas 1% a 8% diferente da pesquisa tradicional, que tem uma precisão média de 81%. Segundo os autores, o artigo avaliou se dados extraídos das mídias sociais poderiam revelar as preferências políticas dos cidadãos com maior precisão do que as pesquisas de opinião pública tradicionais. Foram analisados 92.441 tweets relacionados aos candidatos presidenciais no segundo turno das eleições em 2014. Os resultados da análise foram comparados com seis pesquisas de preferências realizadas pelo Instituto de Pesquisas Datafolha. Segundo o artigo, a mídia social fornece aos usuários da internet um novo espaço no qual se expressam compartilhando seus pensamentos e opiniões sobre vários tópicos. “Cada vez mais, blogs, fóruns na web e plataformas de redes sociais como twitter, facebook, youtube, myspace e linkedIn oferecem aos seus públicos ambientes interativos que permitem a troca de informações, conhecimento, opiniões e emoções, permitindo uma comunicação rápida, aberta e acessível. Isso tornou a mídia social excelente fonte de dados para pesquisas de opinião”, descreve o artigo.

 

A voz da fé
A notícia foi entorpecedora. As lágrimas vieram tão rapidamente que ela não conseguiu evitá-las. Sua mente se encheu de perguntas e o medo ameaçou dominá-la. A vida estava indo tão bem, quando foi abruptamente interrompida e mudou para sempre sem aviso.

A tragédia pode se apresentar de várias formas — a perda de um ente querido, uma doença, a perda de riqueza ou de nossa subsistência. E isso pode acontecer a qualquer pessoa, a qualquer momento.

Embora o profeta Habacuque soubesse que a tragédia estava por vir, ainda assim, trazia medo em seu coração. Enquanto esperava pelo dia em que a Babilônia invadiria o reino de Judá, seu coração batia forte, seus lábios e suas pernas tremiam (Habacuque 3:16).

O medo é uma emoção legítima em face de tragédia, mas não deve nos imobilizar. Quando não compreendemos as provações por que estamos passando, podemos rever como Deus operou na história (vv.3-15). Foi o que Habacuque fez. Isso não dissipou seu medo, mas lhe deu a coragem para seguir em frente escolhendo louvar o Senhor (v.18).

Nosso Deus, que se provou fiel ao longo dos anos, está sempre conosco. Pelo fato de o Seu caráter não mudar, quando amedrontados podemos dizer, com a confiante voz da fé: “O Senhor Deus é a minha fortaleza…” (v.19). Podemos aprender a lição da confiança na escola da provação. — Poh Fang Chia


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