Cidades

Professores concluem curso de práticas restaurativas

O curso, realizado por meio de convênio entre Governo do Estado do Amapá (GEA), Ministério Público do Estadual (MP-AP) e Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap), foi trabalhado em três módulos no Senac/Santana, sob consultoria do Instituto Them, de São Paulo.


Com o objetivo de promover a cultura da paz, estimular a resolução de conflitos e melhorar o ambiente escolar, professores da rede estadual de ensino concluíram nesta semana o Curso de Práticas de Justiça Restaurativa. Foram 70 profissionais da educação capacitados, que multiplicarão esse conhecimento nas escolas de Santana. A expectativa é ampliar o método para as escolas de todos os municípios.

O curso, realizado por meio de convênio entre Governo do Estado do Amapá (GEA), Ministério Público do Estadual (MP-AP) e Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap), foi trabalhado em três módulos no Senac/Santana, sob consultoria do Instituto Them, de São Paulo.

Agora, os educadores vão atuar no Programa Educação para a Paz – uma política de Estado criada para promover a cultura da paz e a prevenção da violência para a melhoria da convivência nas unidades educacionais. A ideia é aplicar nas escolas valores e metodologias da Justiça Restaurativa, pacificando as relações e exaltando o diálogo, a tolerância e solidariedade como métodos de resolução de conflitos e colaborando, também, com a diminuição da evasão escolar ocasionada por atitudes discriminatórias e preconceituosas.

A secretária de Estado da Educação, Goreth Sousa, frisou que as práticas restaurativas são ferramentas necessárias para reverter o atual cenário da educação amapaense. “Por muito tempo, as escolas trabalharam apenas o lado cognitivo dos estudantes e esqueceram o socioemocional. Agora vamos agregar as práticas restaurativas dentro do Programa Educação para a Paz, desenvolvendo as competências socioemocionais e tendo escolas onde prevaleçam o diálogo e o respeito”, pontuou a gestora.

A capacitação foi bastante positiva para a professora Rita Assis, da Escola Estadual Professor Waldecy Corrêa Ferreira. Segundo ela, o curso ajuda a prevenir conflitos, trabalhando o lado socioemocional dos estudantes. “Falamos muito na valorização do ser humano e sobre aprender a falar e ouvir de forma branda, sensível. Podemos evitar muitos conflitos com o diálogo, e incentivar o estudante a falar o que sente para juntos resolvermos os problemas”, comentou.

A professora Girlane Bacelar trabalha há 11 anos na Escola Estadual José Ribamar Pestana. A instituição sofre, periodicamente, problemas de relacionamentos entre alunos, episódios de bullying, entre outros conflitos. “Participar desse curso nos trouxe mais fortalecimento e união, pois compartilhamos experiências, realizamos dinâmicas, e aprendemos a estimular a importância do bom relacionamento dentro e fora das escolas”, avaliou.


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