Cidades

Falecimento de Gilson Rocha causa comoção em todo o estado

Médico, desportista e político respeitado por suas posições firmes ao longo de sua carreira, ele deixa legado de honestidade e transparência para todas as gerações.


O falecimento do médico, desportista e político Gilson Rocha ocorrido nas primeiras horas desta quinta-feira (03), no Hospital São Camilo, em Macapá, comoveu todos os segmentos dos 16 municípios amapaenses. Ocupante de vários cargos públicos conquistados nas urnas e por nomeações, Gilson Rocha sempre foi muito respeitado por suas posições firmes e deixa um legado de honestidade e transparência para todas as gerações.

Uma equipe de reportagem do programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90,9) comandada pelo repórter Rodrigo Silva interagiu pela manhã com familiares, amigos e admiradores de Gilson Rocha e a bancada do programa, integrada pelos jornalistas e radialistas Luiz Melo, Paulo Silva, Elden Carlos, Ziulana Melo, Railana Pantoja, o produtor Bira Matias e o operador Papito. A personalidade e o caráter do médico foram destacados por todos.


O técnico de futebol e amigo de várias décadas do médico, Benedito Silva, o Maranhão, não conteve as lágrimas: “Falar da perda do Gilson é falar da perda de um irmão, companheiro, amigo daqueles que a gente abraçava e se beijava todas as vezes que se encontrava desde criança, na vida do Trem, do Ypiranga, do Piratas, da Academia 20… Convivi com ele desde 1970 quando aqui cheguei. O Gilson foi um irmão que a vida me ofereceu e o coração aceitou”.; dizer que a perda dess eirmao que se foi.

Perguntado sobre que legado o pai deixa, o filho, Gilsinho, não hesitou: “Honestidade! Honra! Ele foi vereador, candidato a deputado, prefeito, vice-prefeito, foi secretário… Ele estava lá permanentemente a serviço do povo, não para tirar lucro. Meu pai é o maior exemplo que eu tenho na minha vida. Tudo que conquistou foi fruto do trabalho dele. Fica o exemplo não apenas pra mim, mas para toda a sociedade amapaense”.

 

Sepultamento

O sepultamento do médico, político e desportista Gilson Rocha, 70 anos, foi marcado por muita emoção e presença de amigos e familiares. O caixão com o corpo de Gilson Rocha deixou a sede do Trem Desportivo Clube por volta das 16h, em carro aberto do Corpo de Bombeiros do Amapá. Durante o trajeto até ao cemitério de Nossa Senhora da Conceição, foram inúmeras as homenagens.
As últimas homenagens foram marcadas por depoimentos de amigos e familiares.

O engenheiro José das Graças dos Santos Torres, popular Mata, citou o poema de Santo Agostinho, ‘A morte não é nada’, e fez questão de ressaltar o trabalho social prestado por Gilson Rocha, através do exercício da medicina.

Roque Torres, ex treinador, relembrou grandes momentos vividos no futebol, nas conquistas do antigo Copão da Amazônia. “o que me inspirava no Gilson era o seu otimismo. Viajávamos para outros estados e na ida ele estava convicto que viríamos com a taça de campeão e sempre imaginava nossa chegada com recepção pelo Corpo de Bombeiros”, disse Roque.

O prefeito de Macapá, Clécio Luís relembrou a época de militância pelo PT, quando Gilson Rocha concorreu ao governo em 1990 representando a esperança de mudança de inúmeros amapaenses, na primeira eleição para o cargo de governador do Amapá.

Também foi decretado luto oficial de três dias pelo município.

Gilson Rocha deixou cinco filhos. Ele estava internado na UTI do Hospital de Emergência de Macapá (HE) em função de uma série de complicações decorrentes de uma pancreatite.


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