Política

Deputados participam de discussão sobre participação do jovem na política

Participação. Foi assim que o deputado estadual Fabrício Furlan (PCdoB) resumiu como será possível fazer com que a juventude possa mudar o pensamento sobre os políticos e a política.


Participação. Foi assim que o deputado estadual Fabrício Furlan (PCdoB) resumiu como será possível fazer com que a juventude possa mudar o pensamento sobre os políticos e a política. A declaração foi durante a participação na XXII Conferência Nacional da Unale, em Gramado, no Rio Grande do Sul, que levantou a questão no painel com as delegações internacionais – China, Espanha e Paraguai – sobre o engajamento da juventude na política.

 

“Sempre convidamos, não apenas os jovens, mas todos os segmentos da sociedade para que participem do dia a dia do Parlamento, para que tenham conhecimento sobre o que os deputados debatem. É importante todos estarem inseridos e conectados para tomarem decisões acertadas sobre o que desejam em termo de melhorias para o estado”, declarou Fabrício Furlan.

 

A deputada Edna Auzier (PSD) apresentou algumas ferramentas disponibilizadas para que todos possam acompanhar, não apenas o trabalho do político, mas, também, outros setores, como a Educação. Edna Auzier explicou sobre o aplicativo que permite aos estudantes e pais a saberem o desenvolvimento dos educadores. Também, falou sobre o aplicativo SOS Mulher.

 

“É mais um dispositivo à disposição para que as mulheres vítimas de violência possam denunciar seu agressor. Acreditamos que os deputados estão trabalhando e, no Amapá, a Assembleia Legislativa dispõe de ferramentas onde todos podem ter acesso às ações de cada um dos parlamentares e também sobre os recursos disponibilizados. Então, há como saber o que acontece, mas é necessário que as pessoas tenham interesse em participar”, revelou a deputada.

 

O deputado estadual Jory Oeiras (DC) foi além. Questionou a ausência do envolvimento tanto dos jovens quanto de outros segmentos. Segundo ele, hoje, até mesmo por conta do que acontece no cenário nacional, é mais fácil criticar o político do que propriamente conhecer o trabalho que ele desenvolve. “Não acredito que por uns todos devem pagar a conta. Há um trabalho, existe a divulgação, mas falta o interesse em procurar saber sobre o que está sendo feito. Não podemos criticar por criticar, é preciso ter o conhecimento sobre as ações para depois tirarem as suas conclusões”, argumentou.

 

A deputada Aparecida Salomão (PSD) lamentou a ausência dos jovens na política. A parlamentar acredita que eles podem ser mais presentes e quem sabe despertar o interesse em até participar de um processo eleitoral. “Os mecanismos para que tanto a juventude quanto outras pessoas possam se envolver com o mundo político continuam sendo criados, podem ter acesso às informações, seja pelos sites oficiais como por meio da imprensa. Mas é preciso querer e ter vontade de participar para, realmente, alcançar as suas expectativas quanto à elaboração de políticas públicas”, sentenciou.

 

A deputada Raimunda Beirão (PMB) e o deputado Max da AABB (SD) também participaram do painel.


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