PSB oferece vaga de vice-governador para consolidar aliança com PT nas eleições de outubro
Encontro do partido com a direção do PDT, que acontece nesta quinta-feira (16), com a participação do secretário nacional do partido será decisivo para definir os rumos do partido.
Em entrevista exclusiva concedida no final da tarde desta quarta-feira (16) ao programa CaféComNotícia (DiárioFM 90,9) o secretário nacional do Partido dos Trabalhadores, Romênio Pereira, revelou que o Partido Socialista Brasileiro ofereceu a vaga de vice-governador ao PT, para consolidar uma aliança com os partidos na disputa das eleições gerais de outubro deste ano.
No Amapá para acompanhar as articulações para as coligações, Romênio explicou que ao abrir mão de concorrer ao governo e ao Senado, o partido priorizou as eleições proporcionais, mas reivindica participação na chapa majoritária: “Estive nessa terça-feira no Amazonas e agora estou no Amapá, com a responsabilidade de acompanhar as articulações do partido em vários estados, com o PT se preparando para colocar seus nomes à população, tendo como prioridade maior para novamente governar o país com o presidente Lula. No Amapá o partido não terá candidatos ao governo e ao Senado, mas reivindica a reivindicando candidatura a vice”.
De acordo com Romênio, a definição no Amapá está sendo costurada através de conversas com o PDT de Waldez Góes e o PSB de João Capiberibe: “Como secretário geral do partido estou muito pautado na decisão do nosso 6º Congresso, a maior instância das decisões políticas do país, quando foi aprovado por unanimidade que o PT vai dar preferência aos partidos do campo democrático, apesar de que não nos negamos a dialogar com alguns partidos do centro, à exceção do DEM e do PSDB, que não fazemos aliança de jeito nenhum. No Amapá fazemos parte do governo do PDT, com quem teremos um encontro nesta quinta-feira e já tivemos três conversas com o senador Capiberibe, inclusive nesta terça-feira nós tivemos uma reunião. Estamos ouvindo e a decisão será tomada por 180 pessoas; 90 homens e 90 mulheres vão decidir no dia 21 de julho o que é melhor para o partido a nível nacional e estadual, inclusive no Amapá”.
Perguntado se já a indicação do vice-governador é condicionante para a consolidação de aliança e se o partido já tem algum nome cogitado para compor a chapa majoritária, Romênio Pereira respondeu: “Conforme eu disse, nós não estamos apresentando nomes para o governo e o Senado, mas é natural que pela força do PT, pela força do presidente Lula, pela nossa história, que estejamos na chapa majoritária, e o nome que vem sendo colocado é o do companheiro Marcos Roberto, mas vamos conversar com outras lideranças do PT local para decidir”.
Também entrevistado no programa, o vice-presidente do PT no Amapá, Marcos Roberto, confirmou a indicação: “A gente tem debatido muito no partido; disputei o Senado em 2010, a Câmara Federal em 2014 e temos trabalhado na pré-campanha para deputado federal; mas dentro do partido tem surgido apoio indicativo para disputarmos como vice-governador. A gente fica muito feliz ser de ser lembrado pelo partido, inclusive no campo majoritário; tenho trabalhado na pré-campanha para federal, mas a gente é um soldado do partido e se a decisão for essa vamos para a disputa”.
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