Advogado diz que notificação de Pedro Paulo tem viés eleitoreiro
Cícero Bordalo Júnior garante que a CEF errou ao notificar o ex-governador porque, segundo ele, os convênios que estão sendo cobrados foram celebrados e executados antes dele assumir o governo.
Em entrevista exclusiva concedida nesta quinta-feira (17) ao programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90,9) o advogado Cícero Bordalo Júnior disse que a notificação feita ao ex-governador Pedro Paulo tem viés eleitoreiros e que a Caixa Econômica Federal (CEF) errou porque, segundo ele, os convênios que estão sendo cobrados foram celebrados e executados antes dele assumir o governo.
“No caso do doutor Pedro Paulo está havendo um equívoco terrível por parte da Caixa Econômica porque na época, quando os convênios foram assinados, ele não era governador.. Nós entramos em contato com a central da Caixa em Brasília e nos confirmaram que as notificações se referem aos períodos de 2007, 2008 e 2009, e o governador Pedro Paulo assumiu o governo em abril de 2010. Portanto, essa notificação é esdrúxula, não tem nenhum amparo legal porque ele nunca foi operador de despesas desses convênios”, sustentou.
Perguntado se a defesa vai responder às notificações no prazo de 45 dias, que foi estabelecido pela CEF, Cícero Júnior disse que não: “Vamos aguardar o procedimento da Caixa, inclusive na esfera judicial, onde vamos provar essa equivoco. Nós vamos aguardar porque pretendemos entrar com ação de indenização por danos morais contra a Caixa em favor do governador Pedro Paulo por causa desse desgaste desnecessário; inclusive achamos que tem interesse político, porque dez anos depois da suposta ocorrência dos fatos ela notifica o ex-governador na véspera da campanha política. Achamos até que pode ser que algum político daqui foi a Brasília com o propósito de embaraçar pré-candidatos, tentando pela via oblíquia atingir algum candidato”.
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