Polícia prende quadrilha que manteve família refém por mais de 7 horas
Criminosos já têm passagem por roubo (Art.157) e tráfico de drogas (Art.33). Um deles, do Pará, estava no Amapá há menos de um mês.

Terminou por volta de meio dia desta terça-feira (26) o assalto a uma residência onde sete pessoas foram mantidas reféns por mais de sete horas. Quatro bandidos invadiram o imóvel, localizado na avenida Henrique Galúcio, bairro de Santa Rita, por volta de 4h30 da madrugada.
O casal [dono do imóvel] que estava no quarto principal da casa, percebeu o crime em andamento, trancou a porta da suíte e se escondeu no banheiro. Os criminosos ainda permaneceram por mais de uma hora no local, antes que a polícia fosse acionada. O Batalhão de Força Tática (BFT) fez a primeira intervenção.
As negociações foram iniciadas pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope). Por volta de 7h da manhã, uma menina de 9 anos e um garoto de 5 anos foram libertados pelos assaltantes. Segundo a polícia, eles aparentavam estar sob efeito de entorpecentes. Por volta de 10h30, um adolescente de 16 anos também foi liberado.
Exigências
Durante as negociações os assaltantes fizeram exigências como à presença da imprensa, de familiares e coletes balísticos para que pudessem libertar as vítimas e se render. A energia do imóvel e água foram cortados.
Segundo a polícia, os quatro bandidos mantinham contatos externos com presos no Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen), e chegaram até mesmo a postar imagens da ação criminosa em redes sociais.
Um dos assaltantes está no Amapá há menos de um mês. Todos tem passagens por roubo (Art.157), sendo que um deles ainda responde por tráfico de drogas (Art.33). Após intensa negociação, os criminosos decidiram libertar os reféns, entregar as armas e se render.
Atendimento médico
As vítimas receberam atendimento médico e foram levadas de ambulância para hospitais da capital. O quarteto foi apresentado no Centro Integrado em Operações de Segurança Pública (Ciosp) Pacoval. Os dois menores foram transferidos para a Delegacia Especializada na Investigação de Atos Infracionais (DEIAI).
Imagem: Netto Lacerda/Sejusp
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