Cidades

Rodoviários deflagram greve e há confronto com seguranças na Praça das Bandeiras

Motoristas reclamam de violência praticada por seguranças contratados pelo patronal para tentar parar o movimento ameaçando e espancando os grevistas.


O sindicato dos rodoviários (Sincotrap) deflagrou greve por tempo indeterminado na manhã desta quarta-feira (27) no Amapá. O presidente em exercício da entidade, Max Dales, o movimento foi deflagrada porque o sindicato patronal (Setap) não cumpriu o acordo estabelecido durante audiência realizada no início desta semana no Tribunal de Justiça (Setap). O início da greve foi tumultuado, havendo confronto com seguranças contratados pelo Setap para tentar impedir a paralisação.

“A greve estava marcada para o último dia 20, mas foi suspensa porque houve entendimento entre os sindicatos da categoria e patronal, mas os patrões não cumpriram nada, pois mandaram a proposta no dia 20 mesmo, realizamos uma assembleia geral e os trabalhadores rechaçaram proposta, sem termos qualquer resposta do Setap; decidimos pela greve e comunicamos essa decisão a todos os órgãos competentes”, explicou Max, que reclamou da violência dos seguranças contratados pelo patronal para tentar impedir a greve:

Um motorista que não se identificou reclamou da violência praticada por seguranças contratados pelo Setap para tentar parar a greve: “O sindicato patronal contratou mais de 200 brutamontes para bater nos trabalhadores. É inaceitável essa postura; os trabalhadores apanharam muito desses seguranças, que foram contratados pelas empresas por 200 reais cada um; inclusive eu também apanhei”, contou.

Por telefone o diretor de Bilhetagem do Setap, Artur Sotão se disse surpreso com a deflagração da greve: “Essa decisão nos pegou de surpresa, porque no início dessa semana houve uma reunião do Setap com Sincotrap e foi fechado um acordo que foi aceito pelo Sincotrap. Por isso  a gente acredita que é um movimento político”.


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