Partidos fazem convenções nesta sexta-feira e consolidam alianças para as eleições de 7 de outubro
PPL e Solidariedade fazem convenção conjunta e o PSTU confirma que mais uma vez disputará todos os cargos em disputa, sem coligar com nenhum outro partido.

Duas convenções ocorrem nesta sexta-feira em Macapá. Na sede do sindicato dos urbanitários, a partir das 17hs, o Solidariedade (SDD) e o Partido Pátria Livre (PPL) definirão os seus candidatos conjuntamente. Já o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) reúne seus filiados às 19h em sua sede, no Largo dos Inocentes, Centro de Macapá.
Ouvidos pela bancada do programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90,9) os presidentes das siglas falaram sobre os rumos que vão seguir. O presidente do PSTU, Genival Cruz, que historicamente sempre concorreu às eleições majoritárias, agora resolveu tentar uma cadeira na Assembleia Legislativa (Alap). Ele anunciou que o PSTU, mais uma vez, não vai coligar com nenhum outro partido, mas confirmou que disputará todos os cargos, inclusive governador, cujo pré-candidato é o professor de Gean Franco, que pela primeira vez concorre a um cargo eletivo.
- Gian Franco
- Genival Cruz
Arco de alianças
Presidente do PPL, o economista Charles Chelala explicou que essa convenção será em conjunto com o Solidariedade, por atuarem de forma conjunta em nível nacional e local. Ele destacou que, apesar de serem partidos novos, vêm registrando um grande descimento, inclusive no Amapá, destacando o prefeito Dudão de Mazagão e o vereador de Macapá, André Lima, ambos do PPL e vários vereadores nos demais municípios, crescimento esse que ele creditou às lideranças do senador Randolfe Rodrigues e o prefeito de Macapá, Clécio Luís, ambos da REDE.
Chelala revelou revelou que a coligação que está sendo formatada sob a liderança de Randolfe e Clécio, que tem como pré-candidato ao governo o senador Daví Alcolumbre (DEM), além do PPL, está consolidada atualmente com outros 10 partidos, mas ponderou que há diálogos com outras siglas, entre elas o PSD, que tem como maior liderança no estado o deputado federal Marcos Reátegui e o próprio Solidariedade.
Perguntado se o PSOL faz parte desse arco de alianças, Chelala disse que o partido faz parte do projeto, embora sem estar coligado nas eleições majoritárias e deverá montar uma chapa especifica para as proporcionais, provavelmente com o PMN e o PCB, a exemplo do que ocorreu nas eleições municipais de 2016.
Questionado se o PSC estará sujeito às deliberações nacionais e comprometer a consolidação de coligações no Amapá, Chelala disse acreditar que independentemente de alianças nacionais, o deputado Márcos Reátegui tem autonomia para decidir sobre coligações no estado. Ele também destacou que o amplo arco de alianças integradas pelo PPL vem atraindo cada vez mais partidos por oferecer reais condições para que os candidatos disputem o pleito com igualdade.
“Os demais concorrentes não estão conseguido oferecer chapas, principalmente para deputado federal, para que a disputa de igual para igual, ao contrário do nosso amplo arco de alianças, que não tem grande quantidade de donos de mandato que puxem muitos. Temos nessa coligação duas pernas para deputado federal, uma de centro-esquerda, com REDE, PPL, Avante e outros partidos, e outra de centro-direita com DEM, PSDB, PP e PSB. E nesse grupo só temos com mandato federal o André Abdon e a Josi Araújo, que estamos esperando. Os demais vão competir com certa igualdade de condições, por isso a abertura para conversar com os partidos”, relatou.
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