Política

Janete Capiberibe confirma que será candidata ao Senado pelo PSB

Deputada federal diz que aceitou desafio para corrigir desigualdades e viabiliza o desenvolvimento do Amapá.


Vereadora por Macapá eleita em 1988, deputada estadual por três mandatos consecutivos e deputada federal desde 2002 e com reeleição tida como certa ao mandato, Janete Capiberibe (PSB) resolveu não mais retornar à Câmara Federal, mas sim tentar ocupar a cadeira hoje ocupada por seu marido, o senador João Capiberibe, que é pré-candidato ao governo.

Em entrevista exclusiva concedida com exclusividade para o programa Café Com Notícia (DiárioFM 90,9) no início da noite desta quinta-feira (02), Janete disse que aceitou o desafio após receber um manifesto assinado por mais de 5 mil mulheres pedindo para que ela se candidatasse para o cargo.

“No início de junho recebemos um apoio que foi fundamental para essa tomada de decisão para que lançássemos a nossa pré-candidatura ao Senado, um manifesto do partido, de movimentos sindicais e sociais e de mulheres, de parteiras, mulheres ribeirinhas, agricultoras, castanheiras, mulheres da floresta, do campo; das mães de crianças de crianças de 7 a 14 anos que foram beneficiadas nos dois primeiros governos do João Capiberibe por programas sociais que beneficiaram mais 20 mil mulheres com meio salário mensal para acompanharem a educação dos filhos, desde o Jardim ao Ensino Fundamental, como o Renda Para Viver Melhor”, justificou.


Perguntada sobre como pensa em contribuir no mandato de senadora para a criação de políticas públicas que contemplem os pequenos estados e os pequenos negócios, considerando que as linhas de crédito historicamente só beneficiam os grandes produtores e os grandes estados, Janeta lembrou a época em que durante um curto período foi secretária de Indústria e Comércio no governo Capiberibe, quando viabilizou, com subsídio do governo do estado, a instalação de várias micros-agroindústrias de farinha, que passaram a utilizar tecnologias modernas que reduziram o desgastante trabalho de ralar mandioca artesanalmente e possibilitaram o aumento da produção.

“Tiramos do agricultor o trabalho horroroso de ralar a mandioca com as mãos, inclusive com a mecanização das áreas para aumentar a produção de mandioca; nosso mercado recebe farinha do interior do Pará, apesar da excelente qualidade da nossa farinha porque, porque a produção era e ainda é muito pouca; e não podemos desprezar o fato de que o desemprego é imenso no Amapá, tanto que temos o menor índice entre os 27 estados, e em meio a imensas riquezas, como o açaí e o pescado; por falta de políticas públicas é que a 5 horas da Costa do Amapá tem nesse momento mais de 5 mil embarcações pescando, e esses barcos levam o pescado pra fora, pra Belém e outros estados, com as riquezas daqui gerando empregos lá fora”, reclamou Janete, completando:

– No Senado temos esse compromisso de articular com as prefeituras, governo do estado, ministérios e o BNDES para conseguimos esse financiamento, porque a pesca não é um setor só de pequenas e micro empresas, mas também de grandes empresas, por isso temos o compromisso de dar condições para a instalação de grandes empreendimentos no estado. O nosso papel de senadora, se a população do nosso estado assim decidir, é uma responsabilidade muito grande, e não vamos rejeitar nenhum projeto, nenhuma ação que venha trazer benefício para o Amapá e para o Brasil.


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