Capiberibe destaca importância de ter Marcos Roberto candidato a vice-governador
Convenção do PSB, que acontece neste sábado, na quadra da Escola Azevedo Costa, vai homologar as candidaturas da coalizão de partidos, que tem Janete Capiberibe como 1º nome ao Senado e suplências indicadas pelo PT.

O senador João Capiberibe afirmou na manhã desta sexta-feira (03) no programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90,9) que considera “um presente agradável e oportuno” ter como pré-candidato a vice-governador o professor e advogado Marcos Roberto, indicado pelo Partido dos Trabalhadores (PT), por causa da prioridade da educação no seu programa de governo, com a utilização de novas tecnologias para a melhoria da qualidade de ensino. A homologação dos candidatos em todos os níveis, inclusive o 1º e o 2º suplente de senador da pré-candidata Janete Capiberibe, também, indicados pelo PT, ocorrerá na tarde deste sábado (04) na convenção do PSB, que ocorrerá na Caverna do Piratão, na Orla de Macapá.
“É uma enorme satisfação esse apoio do PT, com o Marcos Roberto na Chapa; é muito importante ter um professor na minha Chapa, em especial por causa do meu programa de governo que prevê a aplicação de novas tecnologias na educação, dando resposta para a cobrança de qualidade na educação publica, através das tecnologias disponíveis pela internet, que facilitam o acesso ao conhecimento; e o primeiro passo é garantir a o acesso da internet a todas as escolas públicas estaduais e municipais”, destacou.
Perguntado sobre sua posição no que diz respeito à descriminalização do aborto, que está sendo discutida no Supremo Tribunal Federal (STF), Capí disse que o assunto também vem sendo debatido amplamente no Senado, através de um projeto em tramitação, do qual é o relator, e que tem algumas restrições, mas defendeu que a última palavra deve caber à própria mulher. “Esse é um assunto extremamente delicado. Eu tenho discutido muito o tema, inclusive no Senado, onde temos um projeto do qual sou o relator; fizemos algumas audiências publicas, em alguns casos já existe posição favorável do STF, mas eu me posiciono com algumas restrições; mas acho que é uma coisa que cabe às mulheres darem a palavra final; é uma situação muito própria da mulher e eu respeito a posição das mulheres brasileiras”.
O pré-candidato também falou sobre as alternativas de um eventual governo dele para o desenvolvimento do Amapá: “Somos partido enorme possibilidade social; nos posicionamos contra a reforma trabalhista; temos que fazer reformas, mas não pode ser assim, como obrigar mulheres gestantes a trabalha rem situação de precariedade; as garantias constitucionais estão sendo desmontadas; divulgaram que a reforma trabalhista que iria aumentar emprego e deu tudo errado; inclusive eu alertei que a reforma causaria mais desemprego, que haveria diminuição da renda da família e retrocesso econômico, tanto que estamos com 14 milhões de desempregados, com um forte retrocesso econômico, e no Amapá 21% da população ativa para o trabalho está no desemprego”.
Soluções
Perguntado sobre as soluções para os problemas enfrentados no Amapá, Capí lembrou que o estado possui imensurável potencialidades e riquezas naturais que são exploradas, mas os resultados comerciais não têm reflexos aqui, pois os produtos são industrializados em outros estados.
“Um caminho que projetamos é o desenvolvimento da pesca; cerca de 5 mil embarcações que pescam na Costa do Amapá não encostam aqui porque não temos portos; temos que criar infraestrutura portuária, fabricas de gelo, estaleiros navais, oficinas mecânica para embarcações e fábricas para beneficiar os peixes, criando emprego e renda; tem barco que chega a viajar quatro dias pra pescar, mas aportando aqui as viagem reduz para três, quatro horas; precisamos esmagar a soja aqui, extrair o óleo e a sobra destinada com o milho para produção da ração; hoje temos que comprar frango do Paraná; agora concretamente temos soja e milho e temos que instalar industrias de ração para produzir frango, porco, gado leiteiro, com preços competitivos para o desenvolvimento da agropecuária”, pontuou, finalizando:
– Outra coisa é o açaí; temos aqui 10 a 12 fabricas de polpa mandando para São Paulo industrializar; temos que industrializar aqui. Ontem estive na área portuária de Santana; o desembarque do açaí está ocorrendo agora de forma intensa; temos um alto consumo da cidade e precisamos de indústrias não só para extrair polpa, mas também para industrializar derivados do açaí, como o vinho e o licor, por exemplo. As indústrias madeireiras e moveleiras estão paradas, com milhares de desempregados; temos que retomar a indústria; o caminho da industrialização no Amapá é o aproveitando das matérias primas abundantes.
Deixe seu comentário
Publicidade
