Imap divulga resultado de análise química sobre a morte de peixes no Curiaú
Análise apontou a falta de oxigênio na água e surgimento de algas; instituto vai monitorar a região.

A falta de oxigênio na água e o surgimento de algas, caracterizado como um processo natural, foi apontado pelo Instituto de Meio Ambiente e Ordenamento Territorial do Amapá (Imap) como as principais causas para a mortandade de peixes no balneário do Curiaú, em Macapá, registrada no domingo, 29.
“Estive no local, mais cedo, para verificar a oxigenação da água, como fazemos regularmente. E notei que este processo estava abaixo do normal. Mas, isso, costuma ocorrer em qualquer local, sem causar danos como o que aconteceu no Curiaú”, observou o gerente do Núcleo de Análises Químicas do Imap, Allan Maciel.
O gerente informou que não foram encontrados elementos que pudessem indicar alguma contaminação que apontasse, como principal causa, para a morte de peixes. Maciel também notou que há lixo poluindo o ambiente, mas disse que a presença destes resíduos não pode ser apontada como a causa para a mortandade.
“Levamos em conta para a conclusão do laudo, as informações de moradores que relataram que esse fato ocorre há tempos no Curiaú e depois volta ao normal”, relatou Allan Maciel.
Nos próximos dias, será colocada uma placa sinalizando que o local está impróprio para o banho. Além disso, a região será monitorada pelo Imap. “É recomendável que as pessoas evitem o banho no Curiáu por ter animais em estado de decomposição, e isso altera a qualidade da água”, alertou o gerente do Núcleo de Análises Químicas.
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