Em Tribunal do Júri de Santana réu é condenado a 27 anos de prisão pela morte de PM
O advogado de defesa, Pauhiny Pinto, trabalhou com a hipótese de legítima defesa.

Kleber Pantoja de Lima, de 22 anos, foi condenado por homicídio duplamente qualificado do policial militar Agenildo Quaresma Ferreira Júnior. A sentença da condenação de 27 anos de prisão saiu em Tribunal do Júri conduzido pela 1ª Vara Criminal de Santana.
O crime aconteceu no dia 26 de outubro de 2016 quando o policial militar Agenildo Quaresma teria ido buscar o irmão em uma área de ressaca conhecida como “ponte do padeiro”, e teria sido recebido com um tiro de arma caseira. Baleado e em seguida ferido a golpes de madeira. A vítima ainda foi socorrida ao hospital de emergência em Macapá, mas morreu três dias depois de internado. Kleber Pantoja foi preso duas semanas após o crime na cidade de Santarém, no Pará.
Sob a presidência da juíza substituta Mayra Júlia Teixeira Brandão, a 1ª Vara Criminal de Santana iniciou, na manhã de quinta-feira (2), o julgamento de Kleber Pantoja de Lima.
O Ministério Público do Amapá (MP-AP), representado pelo promotor de Justiça Anderson Batista Souza, pediu a condenação do réu baseado nas provas existentes nos autos do processo. “A denúncia é de homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e por dificultar a defesa da vítima”, afirmou durante o julgamento.
Ainda de acordo com a denúncia do Ministério Público, o réu, que chegou a confessar o homicídio alegando legítima defesa, teria disparado contra a vítima com uma arma de fogo caseira, finalizando o crime com golpes de madeira, auxiliado por outros dois comparsas.
O advogado de defesa, Pauhiny Pinto, trabalhou com a hipótese de legítima defesa. “Pelo que consta nos autos, o policial teria disparado em média 10 tiros, dois desses disparos teriam atingido a casa do meu cliente, que por sua vez revidou contra o policial para manter sua integridade física e da sua família”, argumentou.
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