Política

PDT e PROS lançam nota conjunta em contraponto a ataques de Papaléo Paes

Papaléo concedeu entrevista exclusiva ao programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90,9) reclamando do tratamento que vinha sendo dispensado a ele pela base aliada.


As executivas regionais do PDT e do PROS, no Amapá, emitiram nota conjunta na manhã desta quarta-feira (08) onde repudiam declarações feitas no dia anterior pelo ex-vice-governador Papaléo Paes (PSD) na coletiva em que anunciou sua renúncia ao cargo, por ter sido preterido na chapa encabeçada por Waldez Góes (PDT) e pelo empresário Jaime Nunes (PROS), que foi posto como vice.

 

Mesmo antes de renunciar ao cargo, Papaléo concedeu entrevista exclusiva ao programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90,9) reclamando do tratamento que vinha sendo dispensado a ele pela base aliada, e manifestou sua preocupação por causa de articulações que estariam sido feitas para ser substituído por Jaime Nunes e disse que, se isso ocorresse, seria traição, porque o mesmo não se desincompatibilizou do cargo de vice-governador para disputar eleição este ano porque teria recebido a garantia de Waldez de que disputaria à reeleição.

 

Como não se desincompatibilizou e assumiu o governo em várias ocasiões durante a ausência de Waldez Góes, Papaléo ficou impedido de concorrer a qualquer cargo eletivo, à exceção do de vice. Nas entrevistas o então vice-governador também afirmou que uma eventual substituição dele pelo empresário na chapa majoritária atenderia a questões econômicas, aduzindo que o mesmo iria injetar recursos na campanha eleitoral. “Ora, se não for pra ele bancar a campanha, que deixe o Papaléo mesmo como vice”, ponderou Papaléo.

 

Renúncia ao debate
Na nota conjunta, PDT e PROS afirmam que “as deliberações na formação das chapas majoritárias, incluindo a de vice, foram tomadas dentro dos princípios democráticos que caracterizam partidos políticos” e foram “frutos de debates intensos que ocorreram até o dia 4 de agosto, dia convenção”, pontuando que, “ao atacar tais fundamentos em veículos de comunicação de forma precipitada”, Papaléo Paes “renunciou aos debates internos”.
Prossegue a nota: “Suas atitudes e declarações têm sido meros desdobramentos de equívocos iniciais, inclusive afirmando que teria sido vitima de traição política”, concluindo que no que diz respeito à acusação de que a escolha de Jaime Nunes teria como moeda de troca o financiamento da campanha, o levantamento de recursos “vem sendo feito de acordo com a legislação vigente, através do Fundo Partidário e financiamento coletivo”.

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