Presidente e ex-presidentes da OAB/AP prestam homenagem a advogados no Rádio

O programa Togas&Becas (DiárioFM 90,9) deste sábado reuniu, além do atual presidente, Auriney Brito, vários ex-presidentes da Seccional do Amapá da Ordem dos Advogados do Brasil. Auriney, que sucede Paulo Campello, licenciado do cargo para se candidatar a deputado federal, e os ex-presidentes Wagner Gomes e Washington Caldas, além de Evaldy Mota, integrante da bancada do programa, protagonizaram com o apresentador do programa, Helder Carneiro, e outros convidados um bate-papo descontraído, debatendo em alto nível a advocacia amapaense.

Bastante elogiado por todos pela condução democrática e participativa que vem dirigindo a OAB/AP, Auriney Brito falou sobre os desafios da advocacia e a necessidade de ajudar a inserção dos jovens advogados no mercado de trabalho. Ele também chamou a atenção para a necessidade de resgatar e reconhecer a atuação de pioneiros desde a criação da Seccional, como também dos ex-presidentes, “cujas experiências são determinantes para o fortalecimento da instituição e da advocacia, e por isso não podem ser desprezadas”, opinou.

Filho do Promotor de Justiça, hoje desembargador do Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap), Manoel Brito, Auriney fez um tributo ao pai, que também já presidiu a OAB/AP e falou sobre o seu trabalho: “A adocacia está no meu sangue, e devo muito ao meu pai, um grande homem que me ensinou muita coisa, meu pai me deu muitos livros, me orientou muito, me cobra muito; não daria pra ser outra coisa; e servir à ordem é uma grande honra. Parabenizo todos os colegas advogados; quero aproveitar para parabenizar a equipe de coordenação da nossa grande festa ocorrida no Armazém nessa sexta-feira, que teve a presença de mais de 1.200 advogados”.

 

Reconhecimento
Presidente da OAB por dois mandatos consecutivos, Washington Caldas elogiou Auriney Brito e comentou sobre o trabalho de resgate histórico que ele fez quando presidente: “É muito importante esse reconhecimento feito pelo presidente Auriney, incentivando a participação dos ex-presidentes na gestão; enquanto presidente, após participar ativamente de comissões, conselhos seccional e federal, eu me preopocupei com a história e lancei a galeria dos ex-presidentes, buscando valorizar os profissionais que deram a sua contribuição; e o doutor Auriney vem resgatando toda a essa história, valorizando o advogado antigo, chamando-os para dentro da Ordem”.

 

Evaldy Mota também falou sobre a necessidade de reconhecimento aos pioneiros: “Eu participei de todos os cargos na OAB, à exceção de tesoureiro, fui conselheiro seccional e federal, e presidente. Houve um período que éramos ignorados na OAB; isso até a campanha de reeleição do doutor Paulo Campello, quando ele pediu o meu apoio; eu disse que uma das coisas que eu exigia [e que ele reconhecesse a existência dos ex-presidentes; na ocasião eu disse a ele que teríamos que seguir o exemplo do Conselho Federal, que durante reunião, quando chega um ex-presidente, pede-se licença para quem estiver falando, para anunciar a chegada do ex-presidente, que recebe as reverências merecidas; eu não falo por mim, mas por todos os ex-presidentes, que merecem ser respeitados; e o Auriney está fazendo isso muito bem”.

 

O advogado Vladimir Belmino de Almeida destacou a importância da advocacia para a consolidação do estado democrático de direito e os desafios da profissão: “Hoje comemoramos o dia do advogado e também o dia do garçom; é uma coincidência agradável, porque as profissões se completam, considerando que junto com o garçom nós promovemos o bem estar da sociedade; quero tomar como referencial grandes nomes da advocacia amapaense para homenagens a todos os colegas advogados, como o doutor Wagner Gomes, cuja luta é um exemplo e mostra que a advocacia não é ambiente para covardes, e é o pilar básico de sustentação da democracia’.

 

Legado
Decano da advocacia, detentor da inscrição nº 13 da OAB/AP, o criminalista Wagner Gomes homenageou ícones da advocacia amapaense: “Quero aproveitar esta oportunidade para homenagear os pioneiros da advocacia do Amapá e que já partiram para o andar de cima, como o Adelmo Caxias, Odir Nascimento Macedo, João Almeida, o Waldemar Frazão Filho, que foi presidente da OAB por dois períodos na década 1980; o Cícero Borges Bordalo, um dos maiores tribunos do Tribunal do Júri que eu já conheci, chefe do clã dos Bordalo e que foi conselheiro federal; José Luiz Calandrini de Azevedo, que é homenageado com seu nome na sala do Tribunal Regional Eleitora; Josélia Camarão, Pedro Petcov e tantos outros que construíram a advocacia amapaense e a OAB do Amapá, e deixaram um grande legado para todas as gerações’.

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