Chefe de ‘ratos d’água’ preso em Macapá é transferido para Breves
Criminoso foi transferido de barco até um presídio no município de Breves (PA)

O delegado paraense Arthur Braga, da Delegacia de Polícia Fluvial (DPFlu), transferiu nesta terça-feira (2) para o município de Breves (PA) o assaltante Jefferson Corrêa Gomes, de 29 anos, o ‘Galo’, que é acusado de chefiar uma quadrilha de ‘ratos d’água’ que atua na divisa entre os estados do Amapá e Pará.
O criminoso foi levado em uma lancha-patrulha da Polícia Civil do Pará que deixou a capital amapaense no final da manhã da rampa do Santa Inês.
Jefferson Galo foi preso na segunda-feira (1) no bairro Goiabal, zona oeste de Macapá, durante uma operação integrada entre a DPFlu e Núcleo de Operações Especiais (NOI) da Polícia Civil do Amapá. A ação contou com apoio logístico do Batalhão de Força Tática (BFT).
O criminoso teve a prisão preventiva decretada pela justiça paraense. Ele é acusado de orquestrar e executar o plano que resultou na morte do comerciante do ramo de açaí, José Pereira Cortes, que foi torturado e morto no início do mês de setembro deste ano em uma comunidade do rio Ajará, no município de Afuá. Durante as investigações, foi descoberto que a vítima era tio do criminoso.
O delegado que investiga o caso disse que a transferência de Jefferson para Breves ocorre de forma estratégica. “Existem outros criminosos envolvidos na morte do comerciante. Temos informações de que alguns deles possam estar em Breves. Enquanto estivermos em diligências, o prisioneiro ficará custodiado no presídio local. De lá o Jefesson Galo seguirá para um presídio na região metropolitana de Belém”, declarou.
efferson Galo é considerado um criminoso de extrema periculosidade e que atua com um ‘modus operandi’ onde o emprego de violência contra suas vítimas é marca registrada. A polícia investiga uma série de assaltos a embarcações que teriam sido registrados na mesma região onde ocorreu a execução do próprio tio do acusado.
O criminoso é apontado como chefe da quadrilha de ratos d’água que já foi responsável por dezenas de ações, principalmente, contra embarcações de transporte de cargas. “A quadrilha do Jefferson é apenas uma das muitas que estamos investigando. A geografia da região dava a eles a sensação de impunidade, mas estamos atuando para reprimir essas ações e dissolver os grupos. Para isso, estamos contando com essa cooperação com a Polícia Civil do Amapá”, concluiu o delegado Arthur Braga.
Reportagem e fotos: Jair Zemberg
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