Caesa constrói poços artesianos para minimizar problema de falta de água em Laranjal do Jarí
Sistema atual atende apenas 50% da população, que em protesto fechou a rua que dá acesso à sede do município. Novo sistema depende de R$ 21 milhões do governo federal, cuja liberação já foi determinada pela Justiça.

Moradores de Laranjal do Jarí, no Sul do Amapá, fecharam na manhã desta segunda-feira (12) a rua que dá acesso à sede do município em protesto contra a falta de água no município. Após a notícia dada em 1ª mão pelo programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90,9), o presidente da Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa), Valdinei Amanajás, afirmou ao vivo no programa que a Companhia está providenciando a construção de poços artesianos nos bairros com maior densidade populacional para minimizar o problema.
Segundo Amanajás, o único sistema que atende a totalidade da população não mais atende à demanda, e para suprir parte das necessidades um sistema isolado está sendo construído no bairro Prosperidade, e outro está sendo licitado para contemplar o bairro Meirilândia, com recursos próprios governo do Amapá (GEA).
O presidente também anunciou que viajará a Brasília na próxima semana, com o objetivo de fazer articulações para a liberação, pelo Ministério das Cidades, de R$ 21 milhões para serem investidos na construção de um novo sistema em Laranjal do Jarí. Esses recursos, segundo ele, já foram autorizados pela Justiça Federal. “Com a construção desses dois poços artesianos, com 120 metros de profundidade, cada, o problema será minimizado, mas nossa expectativa é que em breve estaremos construindo o novo sistema, cujos recursos estavam perdidos, mas uma sentença da Justiça Federal determinou a liberação”, explicou.
Deixe seu comentário
Publicidade
