Amapá busca novas práticas de assistência neonatal e a gestantes em hospital do Pará
Gestores amapaenses visitaram a Santa Casa de Misericórdia do Pará, que se tornou referência nesse tipo de atendimento no Brasil.

A Fundação é referência neste tipo de atendimento e, recentemente, foi certificada pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), como ONA Nível 2, por alcançar a excelência com foco na segurança do paciente e gestão integrada, garantindo uma boa qualidade na assistência aos usuários. A ONA é uma entidade não governamental e sem fins lucrativos que certifica a qualidade de serviços de saúde no Brasil, com foco na segurança do paciente.
Calandrini observou que o modelo de atendimento na instituição de saúde paraense pode ser adotado à realidade do Amapá. “São metodologias, organogramas e protocolos que podemos implantar na nossa maternidade”, compartilhou o gestor.
Foram visitados setores estratégicos da Santa Casa, como UTI neonatal, banco de leite, triagem, consultorias, salas de emergência e outros, com a intenção de avaliar o modelo assistencial. Para a diretora do HMML, Nayra Barbosa, o dimensionamento do fluxo de atendimento é um dos pontos que serão estudados.
“Observamos que a administração da Fundação atualizou alguns processos de trabalho que estão dando certo, como o fluxo de atendimento e a posição de alguns setores que facilitam o acesso. São pontos que com certeza vamos estudar para adotar”, analisou Nayra Barbosa.
Santa Casa
A Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará tem consolidado medidas estratégicas para qualificar a assistência neonatal e a gestantes e, em dezembro de 2017, recebeu da Organização Nacional de Acreditação, a Certificação Nível 1. Isso despertou o interesse de gestores de unidades hospitalares de outros estados a seguir o modelo de assistência dispensado a mulheres e bebês paraenses.
Para a presidente da Fundação, Rosângela Brandão Monteiro, ter a integração com hospitais de outros estados, representa um grande esforço dos gestores pela busca em fortalecer a saúde pública. “Ter essa preocupação em adotar o que está dando certo nos centros que são referência, mostra a preocupação do gestor em fortalecer o serviço. Acreditamos que, para dar certo, é preciso ter decisão e força de trabalho. O resultado é consequência desse esforço que estamos vendo com a vinda do secretário [de Saúde do Amapá]”, avaliou.
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