Banco de Leite Humano registra queda de 30% nas doações
A necessidade do produto é diária, especialmente para os prematuros de baixo peso internados na UTI neonatal do HMML. Segundo os nutricionistas, o leite materno deve ser o primeiro e único alimento do recém-nascido até o sexto mês de vida.

O Banco de Leite Humano (BLH) do Hospital da Mulher Mãe Luzia (HMML) está pedindo mais doações para garantir o estoque durante o fim de ano em Macapá. A queda já chegou a 30%, o que tem prejudicado o fornecimento de leite aos bebês internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
A necessidade do produto é diária, especialmente para os prematuros de baixo peso internados na UTI neonatal do HMML. Segundo os nutricionistas, o leite materno deve ser o primeiro e único alimento do recém-nascido até o sexto mês de vida. “É completo porque contém vitaminas, minerais, gorduras, açúcares e proteínas. Além de possuir muitas substâncias nutritivas e de defesa, que não são encontradas nas fórmulas substitutas. Por isso, a importância da amamentação”, reforça a responsável técnica do BLH, Darcineyde Dias.
Darcineyde registra que as doações costumam cair, geralmente, nos meses de dezembro, janeiro, fevereiro e no período carnavalesco. “Muitas doadoras que tem filhos mais velhos aproveitam o período das férias escolares para viajar. O mesmo acontece em julho, principalmente, com as doadoras externas”, complementa a responsável técnica do BLH, referindo-se àquelas que doam de casa, que são as que mais abastecem os estoques, uma vez que as pacientes internadas dão conta de fornecer o leite apenas para os filhos.
Atualmente, o Banco de Leite Humano conta com 90 doadoras, porém o número precisa ser maior, pois a produção de leite varia muito de uma mãe para outra, orienta Darcineyde.
Um dos bebês que necessitam de doações é o pequeno Gabriel que nasceu prematuro e se encontra internado na UTI do Hospital da Mulher. “O leite materno previne muitas doenças, principalmente, nos primeiros dias de vida. É importante tanto para os bebês quanto para as mães, que em alguns casos não produzem leite suficiente”, considera a professora Solange de França, 35 anos, mãe de Gabriel.
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