Três bandidos morrem em confronto com o Bope após assalto em Porto Grande
Homens estavam em um carro vindo de Porto Grande para Macapá quando foram interceptados pelo Bope e houve o confronto.

Continuavam como desconhecidos até a manhã desta quarta-feira (29) na Polícia Técnico-Científica (Politec) os corpos dos três assaltantes que foram mortos na tarde de terça-feira (28) durante um confronto com policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) na altura do quilômetro 44 da BR-210.
De acordo com o major Kleber Silva, comandante do Bope, um quarto suspeito que não reagiu acabou preso. O comandante explicou que pela manhã o grupo havia assaltado um posto de combustível na sede de município de Porto Grande, distante 105 quilômetros da capital.
“A Coordenadoria de Inteligência e Operações (Ciop/Sejusp) nos informou sobre o assalto e que durante à tarde o grupo estava em deslocamento para Macapá. Deslocamos o Giro (Grupo de Intervenções Rápidas Ostensiva) para região. Os policiais cruzaram com o carro da quadrilha na altura do quilômetro 70, iniciando o acompanhamento tático. Durante a abordagem esses bandidos decidiram confrontar as equipes e acabaram alvejados”, disse o major.
Os criminosos ainda foram levados para o hospital de Porto Grande com vida, mas não resistiram aos ferimentos. Os corpos foram removidos para o Departamento de Medicina Legal (DML) onde seguiam sem identificação.
As vítimas do assalto ao posto de combustível fizeram o reconhecimento dos assaltantes. Com eles foram apreendidos uma pistola calibre Ponto 40 com numeração suprimida; uma arma longa calibre 12 cano duplo; uma arma cano curto, cano duplo, também calibre 12; munições de vários calibres, balaclavas e até mesmo um grande volume de ‘miguelitos’, que são pregos enrolados que os bandidos utilizam para furar pneus de veículos.
“Outro detalhe importante de frisar é que essas armas apreendidas parecem ser as mesmas exibidas em um vídeo postado recentemente por supostos integrantes de uma facção que ameaçavam rivais nas redes sociais. Tudo isso será objeto de investigação”, concluiu o major Kleber.
Reportagem: Jair Zemberg
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