Servidores do ex território federal retomam luta pela transposição
Apesar da PEC sobre o assunto ter sido transformada em lei ainda não há habilitação para recebimento de salários pela folha de pagamento da União.

Douglas Lima
Da Redação
Às 17h30min desta sexta-feira, 31, na avenida Duque de Caxias, entre as ruas Jovino Dinoá e Leopoldo Machado, servidores públicos do extinto território federal do Amapá reiniciam, em reunião, a luta pela transposição deles para o quadro de funcionários da União.
A luta é à luz da PEC 98, já aprovada e transformada em lei não executada por decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), que admitiu razões apresentadas pelo Ministério Público. No Amapá, junto com os também ex territórios federais Rondônia e Roraima, quase 20 mil servidores foram inscritos para a transposição.
Entre os amapaenses, 2.179 servidores chegaram a conseguir o enquadramento na folha de pagamento do governo federal, mas ficaram inabilitados para receber salários por causa da medida tomada pelo TCU.
Carlos Carmezim, um dos cabeças do movimento dos servidores em questão, disse na manhã de hoje, no programa LuizMeloEntrevista (Diário FM 90,9), que a reunião no fim da tarde será para a categoria juntar forças e ir aos parlamentares amapaenses para que eles usem de suas influências em Brasília para fazer valer a lei da transposição.
Carmezim direcionou a sua fala mais para o senador Davi Alcolumbre, que hoje ostenta o cargo de presidente do Congresso Nacional, e que assim poderia reverter a atual situação gerada pelo Tribunal de Contas da União.
Segundo a lei oriunda da PEC 98, a transposição dos servidores para a União contribuiria para a circulação de mais de cem milhões de reais no Amapá, tanto na capital como nos municípios que existiam antes da transformação do território federal para estado.
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