Facção mata jovem com pendência de assassinato
Eduardo, 17 anos, queria sair de uma facção para entrar noutra, mas foi traído pela vida pregressa.

Douglas Lima
Da Redação
O crime organizado no Amapá fez mais uma vítima fatal, nesse fim de semana, de forma trágica. Eduardo da Silva dos Santos, 17 anos, após assassinado, foi decapitado e abandonado num ramal do Camaipi, município de Mazagão, sábado passado.
Consta que o rapaz, pertencente a uma facção criminosa, quis passar para outra, que o aceitou. Na hora de fazer o cadastro foi descoberto que ele tinha uma pendência com a dita facção que o atraía – o assassinato de um dos membros.
Daí foi um passo para a execução. Eduardo foi levado para o Camaipi e ali cruelmente morto. Os algozes chegaram a filmar a vítima pedindo clemência para não ser eliminada. A cabeça foi encontra a poucos metros do corpo
O crime foi descoberto acidentalmente por policiais militares ocupando a viatura 1118, que se deslocaram ao Camaipi para atender ocorrência de suposto roubo de gado. Após algumas abordagens, os policiais acabaram se deparando um Fiat/Siena prata, no qual se encontravam quatro indivíduos. Na busca no interior do veículo foi notado que três ocupantes estavam com manchas de sangue pelas roupas. Os elementos foram revistados e com eles encontrados três revólveres Taurus calibre 38, todos carregados de balas.
Em face dos indícios, os infratores informaram à equipe que tinham cometido homicídio a aproximadamente 6,5 quilômetros da entrada daquele ramal, onde abandonaram o corpo. O fato foi constatado pelos policiais em diligência ao local.
Os presos foram identificados como Iuri Henrique Moraes Rodrigues 18 anos; Messias Bonfá de Amaral, 20; um menor de 17 anos e o taxista Rosivaldo Pedroso dos Santos Junior, 24. Eles foram levados para a 5ª Delegacia de Polícia Civil do município de Mazagão, já na tarde de domingo, 2.
Os três maiores foram mandados para audiência de custódia e posteriormente encaminhados para o Iapen. O menor infrator foi transferido para a 1ª Delegacia de Polícia Civil do Igarapé da Fortaleza para aguardar decisão judicial.
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