Política

Promotor Afonso confirma investigação sobre verba indenizatória na Câmara Municipal de Macapá

Operação Nota Fria fez buscas e apreensões em vários locais


O promotor de justiça Afonso Guimarães, do Grupo de Atuação Especial para Repressão ao Crime Organizado (Gaeco-AP), órgão do Ministério Público do Amapá (MP-AP), em entrevistas, afirmou que as investigações da Operação Nota Fria, deflagrada nesta segunda-feira, 3, diz respeito a verbas indenizatórias de vereadores de Macapá.

A operação cumpriu 14 mandados de busca e apreensão, na Câmara Municipal de Macapá, uma papelaria e outros locais, incluindo residências. Inicialmente há a suspeita de que quatro vereadores, que fizeram uso indevido de recursos públicos.

Promotor Afonso disse na manhã desta segunda-feira (3) que os 23 vereadores de Macapá estão sendo investigados sobre uso indevido de recursos públicos para justificar verba indenizatória nas despesas do exercício parlamentar.

Os vereadores Yuri Pelaes, Victor Hugo, Japão e Ruzivan Pontes. Os gabinetes deles na Câmara também foram alvos da busca e apreensão do Gaeco.

Ele confirmou o foco sobre quatro vereadores, mas alertou que a documentação apreendida nesta segunda-feira pode levar a outros ocupantes da Câmara Municipal de Macapá.

“É uma investigação que diz respeito a gastos com verba indenizatória. Nós encontramos irregularidades numa análise prévia e hoje fizemos a busca e apreensão visando angariar mais documentos para análise. Existem notas frias que foram tiradas e a gente constatou que os serviços nunca foram prestados. Tudo está sendo investigados, mas ainda não há conclusão alguma. O Ministério Público vai analisar a documentação sobre todos os vereadores, sem nenhuma exceção”, esclareceu Afonso Guimarães. A verba indenizatória mensal de cada vereador é de quase R$20 mil.

 

https://www.youtube.com/watch?v=jEATVc3EQJM&feature=youtu.be


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