Cidades

Radialista Luiz Cantanhede morre aos 72 anos de idade

Profissional dedicado, inclusive usando de versatilidade, ultimamente trabalhava na Rádio Difusora de Macapá.


Douglas Lima

Da Redação

 

Morreu na madrugada desta segunda-feira, 17, de insuficiência respiratória, no Hospital de Emergência de Macapá (HE), o radialista Luiz Cantanhede, 72 anos, que deixou saudades em muitos colegas de profissão, ouvintes, alunos e aos filhos jornalista Jânderson Cantanhede e administradora de empresas Lícia de Socorro, frutos de seu amor com a senhora Maria José, que em 2003 pereceu vítima de câncer.

O velório do radialista ocorre na área externa da Rádio Difusora de Macapá. O sepultamento, até às 9h20m de hoje, ainda não tinha sido marcado. A morte de Cantanhede é bastante pranteada pela pessoa sincera que ele era, um exemplo de profissional dedicado, inclusive usando de versatilidade.
Jânderson afirma que ingressou no jornalismo inspirado no pai e levado para a profissão pelo radialista Mário Thomaz. Ele lembra que Thomaz, ainda no início de carreira, ia muito à sua casa, pedir orientação de Luiz Cantanhede, e que o levou para ser entregador do ‘Jornal dos Municípios’.

Tendo em casa a preocupação do pai com a notícia do rádio, e na rua a notícia na forma impressa, Jânderson acabou fazendo Comunicação na faculdade, de maneira que deixou de ser jornaleiro para abraçar o jornalismo.

Luiz Cantanhede era um narrador esportivo vibrante. A empolgação, a entonação na voz e o vocabulário lembravam muito o consagrado Luiz Penido. Em suas transmissões, ele se autointitulava ‘Artilheiro do Ibope – 78% de Audiência’. Certa vez, durante jogo no estádio ‘Glicério Marques’, em meio a uma chuva torrencial, Cantanhede mandou: “Galera, é muita chuva; não tô vendo mais nada’.

O profissional de rádio, que se foi, atuou em Santarém, Belém e Macapá. Na capital amapaense, Luiz Cantanhede, além de suas atividades radiofônicas, administrava o tradicional serviço de alto falante do centro da cidade. Ultimamente ele tinha como a ‘menina dos seus olhos’ os cursos rápidos que fazia paras pessoas que queriam iniciar na profissão.

O radialista foi embora, deixando um vazio na noite amapaense. É que ele apresentava o programa ‘Clube da Madrugada’, na Rádio Difusora. Aí, sim, ele deveria mesmo alcançar os 78% do Ibope.

Aplausos para o GRANDE CANTANHEDE.


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