PF investiga morte de líder indígena e possível invasão de terras Wajãpi no Amapá
Polícia Federal (PF) emitiu nota nesta terça-feira (30) afirmando que as investigações sobre o caso estão em pleno andamento.

A Polícia Federal (PF) divulgou nota nesta terça-feira (30) confirmando que as investigações sobre a morte do cacique Emyra Wajãpi, de 68 anos, e a suposta invasão das terras indígenas Wajápi, em Pedra Branca do Amapá, distante 200 quilômetros da capital, Macapá (AP), estão em pleno andamento.
No documento a PF diz que inicialmente existiam relatos de que cerca de 50 homens fortemente armados teriam invadido as terras indígenas, no oeste do estado, e assassinado um líder comunitário da aldeia.
“Uma equipe da Polícia Federal, composta por delegado, agentes e peritos criminais, com apoio da Companhia de Operações Especiais (COE) da Polícia Militar do Amapá, deslocou-se até a aldeia Aramirã para averiguar as informações recebidas, bem como para garantir a segurança dos indígenas da região”.
A nota esclarece que as equipes chegaram ao local do suposto conflito na manhã de domingo (28). “A chegada da equipe à aldeia Aramirã ocorreu às 6h do domingo, seguindo-se o deslocamento à aldeia Mariry, local onde noticiou-se a morte do líder indígena Emyra Waiãpi. Durante as diligências, guiadas pelo índio Aikyry, filho do indígena morto, não foram encontrados invasores ou vestígios da presença de não índios nos locais apontados pelos denunciantes”, afirma.
A Polícia Federal também afirma ter percorrido uma grande área, realizando vistoria em conjunto com os policiais da COE, que são referência no estado em rastreamento e combate em áreas de mata, e nada foi encontrado.
“Foi instaurado um inquérito policial e as investigações continuam em andamento com o objetivo de apurar todas as circunstâncias da morte do líder Emyra Waiãpi e da suposta invasão da reserva indígena”, concluiu a nota.
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