Hospital Metropolitano será entregue em dois a três anos, diz juiz João Bosco
Magistrado, em entrevista na Diário FM, também garante construção da ponte sobre o rio Jari.

Douglas Lima
Da Redação
O juiz federal João Bosco Soares da Silva afirmou na manhã desta quinta-feira, 8, que o Hospital Metropolitano na avenida Tancredo Neves, zona norte de Macapá, será entregue para atendimento à população dentro de dois a três anos.
A afirmação foi feita no programa LuizMeloEntrevista (Diário FM 90,9), onde o magistrado também informou que para o prosseguimento das obras, paradas desde 2005 com 70% a 80% delas levantadas, R$ 9 milhões já estão em conta bancária e R$ 17 milhões garantidos através de emendas da bancada parlamentar amapaense.
João Bosco antecipou que para o prosseguimento da construção do Hospital Metropolitano licitação será aberta ainda em 2019, depois de nos últimos três anos terem sido elaborados a readequação e o projeto executivo das obras.
O juiz esclareceu que dava as informações porque há três anos ele chamou o prefeito Clécio Luís e o governador Waldez Góes, e os orientou a firmarem um Termo de Cooperação para a retomada das obras do Hospital Metropolitano.
“Isso foi feito. Trabalhamos durante esse tempo e somente agora as providências foram concluídas. Vai haver a licitação agora em 2019, acontecerá a retomada das obras e de dois a três anos o Hospital Metropolitano será entregue”, concluiu o representante da Justiça Federal no Amapá.
Ponte
Na mesma entrevista, o juiz João Bosco Soares da Silva garantiu que a ponte sobre o rio Jari, cuja realidade atual se resume a algumas pilastras levantadas, será construída em pouco tempo sob a responsabilidade do governo federal.
O magistrado revelou que a Prefeitura Municipal de Laranjal do Jari já mostrou que não tem capacidade financeira nem técnica para construir a ponte do rio Jari, e que por isso a União assumirá o trabalho, conforme entendimento do senador Davi com o ministro do desenvolvimento, logo fazendo a licitação para contratação da empresa que ficará responsável pela obra.
João Bosco Soares da Silva, também na entrevista radiofônica, teceu comentários acerca de reformas em tramitação no Congresso Nacional. Ele se manifestou contrário à Reforma da Previdência, por mexer negativamente com os pobres, e opinou que a Reforma Tributária deveria ser trabalhada por primeiro, porque deve corrigir as distorções existentes por conta da desigualdade econômica do país.
O magistrado, ainda na entrevista, observou que as condenações ocorridas no Brasil são um mérito da Operação Lava Jato, mas que as conversas do juiz Moro com o procurador da república Deltan Dallagnol são um demérito, uma vez que, segundo ele, os diálogos constituíram erros de agentes da lei.
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