Política

Epilepsia será debatida em Audiência Pública na Alap

Doença atinge 50 milhões de pessoas no mundo, e três milhões no Brasil.


Nesta sexta-feira, 25, das 14h às 18h, acontecerá no plenário da Assembleia Legislativa (Alap) Audiência Pública para tratar sobre epilepsia. O evento será realizado pela deputada estadual Cristina Almeida em parceria com a Associação de Pacientes com Epilepsia do Amapá e a Liga Acadêmica de Neurologia e Neurocirurgia da Unifap (Lanneu).


A deputada Cristina e a professora titular do Curso de Medicina da Unifap, Elane Magno, estiveram na manhã desta quinta-feira, 24, no programa LuizMeloEntrevista (Diário FM 90,9), para anunciar a realização da Audiência Pública.

Em linhas gerais, Cristina e Elane disseram que a Audiência Pública colocará em debate as principais questões relacionadas à epilepsia, através de profissionais renomados e atuantes na área. Dentre os palestrantes, estarão a própria professora Elane Magno, que é doutora em neurologia e neurocirurgia; doutora Márcia Loureiro, neuropediatra; doutor Isaías Fiuza Cabral, neurocirurgião e membro do CRM-AP; Arlindo César, mestrando em ciências farmacêuticas; e o deputado distrital Rodrigo Dalmasso (PRB/DF), presidente da Frente Parlamentar Interestadual em Defesa dos Direitos das Pessoas com Epilepsia.

Cristina Almeida ensinou que a epilepsia é uma condição neurológica que provoca crises epilépticas como resultado de uma descarga elétrica anormal no cérebro. A deputada acha que a Audiência Pública esclarecerá muitas coisas acerca da doença, como a certeza de que ela não é transmissível, quebrando o tabu de que muitos não socorrem o epiléptico, durante um ataque, com medo de absorver o mal, e também por nojo e descaso.


A professora Elane Magno acentuou que felizmente a doença pode ser tratada com medicamentos. Segundo dados divulgados em 2017, pela Organização Mundial da Saúde, a epilepsia é considerada uma das doenças neurológicas mais prevalentes no mundo, acometendo cerca de 50 milhões de pessoas. No Brasil, atinge a média de três milhões de habitantes.


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