Amapá é o melhor Estado para se investir no país, aponta ranking Mackenzie
Para o governador Waldez Góes, estudo reflete os esforços de sua gestão para melhorar a capacidade do Estado em atração de investimento e para tornar-se mais competitivo

Entre as 27 unidades da Federação, o Amapá se destaca como o melhor Estado para se investir no país, segundo ranking do Centro Mackenzie de Liberdade Econômica , divulgado na última semana.
Com base em dados de 2017, o IMLEE (Índice de Liberdade Econômica Estadual), o Amapá ficou em primeiro lugar em práticas liberais, ou seja, aquelas em que o Estado não interfere, e ao contrário, facilita a vida dos empreendedores para investir.
Segundo o estudo, o Amapá é o Estado líder porque atingiu nota 7,94 de 10 pontos possíveis. A nota máxima indica altíssima liberdade econômica. Espírito Santo, considerado a unidade da federação que mais atuou no equilíbrio fiscal nos últimos cinco anos, ocupa a 2ª posição, com 7,79. São Paulo que continua a liderar o pais em participação no PIB (Produto Interno Bruto), ficou apenas em terceiro lugar, com nota 7,71.

Quanto ao tamanho do Estado, ou a relação que leva em consideração a estrutura, uma das características avaliadas no estudo, o Amapá recebeu quase a nota total no quesito, ficando com 9,18 entre 10 pontos possíveis. Espírito Santo e São Paulo ganharam 8,91 e 8,46, respectivamente.
Para o governador Waldez Góes (PDT), o Estudo reflete todo o esforço que vem sendo feito desde 2015, para melhorar a capacidade do Estado em atração de investimento e para se tornar mais competitivo.
“A presença do governo direta ou indiretamente não pode ser impondo mais restrições e burocracia para a realização de iniciativas empreendedoras. Temos agido fortemente no ajuste fiscal e no equilíbrio da tributação, o que tem atraído investimentos que já sentimos no varejo de grande escala e até na aviação comercial, o que reflete diretamente no aumento da atividade econômica”, comemora.
Melhores e piores
De acordo com o professor e pesquisador do Centro Mackenzie de Liberdade Econômica, Ulisses Ruiz de Gamboa, coordenador da pesquisa, o ranking mede basicamente a liberdade que uma empresa ou um investidor tem em cada Estado brasileiro. Segundo ele, o Brasil tem um baixo grau de liberdade econômica, e existem Estados em que a orientação ainda é por um maior gasto público e uma tributação elevada, (impostos ).
“Esse é um trabalho que serve como um guia para as políticas públicas, e leva em consideração gastos públicos e o nível de impostos. Nós estamos assistindo no Brasil um esforço dos governos estaduais e municipais pelo ajuste de gastos e equilíbrio na tributação”.
Piauí, Tocantins, Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul figuram como os Estados com menor liberdade econômica, de acordo com o levantamento.
O Rio Grande do Sul, embora seja considerado um Estado rico, teve mau desempenho devido às gestões ruins nos últimos anos, tanto no governo do Estado quanto de seus municípios.
No caso do Acre, o governo é considerado grande e valeu 7,47, 2ª pior pontuação do quesito. O Estado acabou em antepenúltimo no ranking.
O Mato Grosso do Sul apresenta a tributação como seu pior quesito, com pontuação 4,18. O tamanho do governo foi avaliado em 8,05 e o mercado de trabalho, em 7,14.
O estudo do Centro Mackenzie de Liberdade Econômica leva em conta 3 aspectos: gastos do governo, tributação e liberdade no mercado de trabalho.
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