Polícia

Filha e ex-genro de casal assassinado confessam crime em Porto Grande

Vítimas foram brutalmente assassinadas na madrugada de segunda-feira (06) no município de Porto Grande. Fabíola de Souza, de 19 anos, e Bruno Corrêa, de 30 anos, confessaram o crime.


Elden Carlos – Editor

 

A Polícia Civil do município de Porto Grande, distante 102 quilômetros da capital, prendeu no início da noite de segunda-feira (06), em Macapá, Bruno Corrêa Fonseca, de 30 anos, que confessou ter assassinado na madrugada do mesmo dia, na sede do município portograndense, o casal Marilene Conceição de Souza, de 42 anos, e Marcos Leão Borges, de 43 anos, de quem ele foi genro por dois anos.


Bruno estava escondido em uma pousada no bairro Santa Rita, zona sul de Macapá. Ele confessou envolvimento no crime e declarou que os assassinatos vinham sendo planejados há dois anos pela filha do casal, Fabíola de Souza Leão Borges, de 19 anos, com quem ele tem dois filhos, sendo uma criança de três meses e outra de 1 ano e sete meses. Bruno e Fabíola estavam separados há sete meses.

Fabíola já havia sido presa pela manhã onde também confessou envolvimento nas mortes, mas atribui a Bruno o planejamento da ação. O delegado Bruno Braz, que preside o inquérito e comandou as prisões, disse que as divergências nos depoimentos logo serão devidamente esclarecidas.

 

Fabíola negou no primeiro depoimento que tivesse envolvimento, e que apenas viu Bruno invadir o imóvel e matar seus pais. Depois, no segundo depoimento, alegou ter aberto a porta da frente da casa para que Bruno entrasse.

Ele [Bruno] relatou, também em depoimento, que segurou Marcos Leão, e que Fabíola disparou o arpão que atingiu o peito da vítima. Depois, Bruno disse que o esfaqueou. O crime ocorreu dentro do banheiro do imóvel. O algoz também afirma que foi a própria filha que matou a mãe com um golpe de faca no pescoço.

Em apenas um ponto os suspeitos presos não divergiram. Fabíola e Bruno afirmaram que uma das motivações para o brutal assassinato eram as supostas violências sexuais cometidas por Marcos Leão contra a filha. Além disso, eles também disseram que o fato de os pais da mulher não aceitar o relacionamento deles serviu como combustível para o assassinato.


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