Polícia

Juíza converte em preventiva prisão do ex-genro e filha que mataram casal em Porto Grande

Entre outros fatores a magistrada afirma que um dos objetivos da preventiva é garantir a ordem pública, tendo em vista a gravidade do crime e clamor popular de vingança.


A juíza Luciana Barros de Camargo, da Vara Única de Porto Grande, converteu em preventiva a prisão em flagrante de Bruno Corrêa Fonseca, de 30 anos, e Fabíola de Souza Leão Borges, de 19 anos, que mataram o casal Marilene Conceição de Souza, de 42 anos, e Marcos Leão Borges, de 43 anos, na madrugada de segunda-feira (06) na sede do município portograndense. A prisão foi convertida nesta terça-feira (07) durante audiência de custódia no Fórum de Porto Grande.

 

Segundo a magistrada: “os custodiados foram presos em flagrante delito e na comunicação de prisão em flagrante existem indícios suficientes de autoria e materialidade de crime contra a vida, ambos retirados das declarações das testemunhas e confissão dos autores”, descreve o despacho.

A juíza ainda afirma que a manutenção das prisões e a conversão devem ocorrer para se garantir a ordem pública. “Isso porque a ordem pública encontra-se ameaçada porquanto a sociedade não mais aguenta a onda de crimes violentos que vêm perturbando a paz, e como no caso dos autos, a própria vida de cidadãos. Vejo claramente a gravidade da infração uma vez que as vítimas são os genitores da custodiada Fabiola de Souza, a qual foi auxiliada por Bruno Correa, seu ex-companheiro e pai dos filhos. O motivo do crime era exatamente retirar do meio deles os pais delas, que os impediam de continuar juntos, eis que eram contra o relacionamento do casal”, ressalta.

Após decretar a prisão preventiva a juíza determinou o recolhimento de Fabíola e Bruno ao Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen). Segundo o delegado Bruno Braz, que preside o inquérito, os presos passarão serão trazidos para Macapá nesta quarta-feira (08).


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