Polícia

Policial civil é indiciado pelo crime de feminicídio

Leandro Silva Freitas é acusado de matar a empresária Ana Katia Almeida


Nesta quinta-feira(23), o Ministério Público do Amapá (MP-AP) ofertou denúncia pelo crime de feminicídio contra o policial civil Leandro Silva Freitas, acusado de matar a empresária Ana Katia Almeida da Silva, no último dia 8. A investigação foi acompanhada pela 2ª Promotoria de Justiça do Tribunal do Júri de Macapá, sendo protocolada a ação penal na 1ª Vara do Tribunal do Júri de Macapá.

 

A promotora de Justiça Klisiomar Lopes Dias, que assina a ação, instruiu a inicial acusatória com base no inquérito policial conduzido pela delegada Cássia Costa de Melo, da Delegacia de Crimes Contra a Mulher (DCCM), no qual está registrado que Leandro e a vítima mantinham um relacionamento amoroso há quase dois meses, o que foi confirmado pelas testemunhas, restando comprovado que se trata de crime praticado no âmbito da violência doméstica.

 

Segundo o MP-AP, o laudo necroscópico feito na vítima concluiu que o disparo foi efetuado à curta distância, “o chamado tiro a queima roupa”, o que caracteriza a vontade de matar, bem a gravidade deste, mormente pela caracterização da impossibilidade de defesa daquela, além do meio cruel como a vítima foi executada.

 

Autoria e a materialidade do crime restam comprovados pelas declarações das testemunhas, laudo necroscópico na vítima, laudo de constatação para pesquisa de chumbo na mão direita de Leandro Silva Freitas, laudo de perícia veicular e demais elementos informativos carreados nos autos.

 

“O crime amolda-se à figura do feminicídio, vez que o denunciado matou a vítima aproveitando-se de relações domésticas e afetivas, na medida em que com ela estava mantendo relacionamento amoroso há quase dois meses”, relatou a promotora Klisiomar Dias.

 

Relembre o caso

Leandro Silva Freitas foi preso em flagrante, como autor do disparo de arma de fogo que vitimou a empresária Ana Katia Almeida da Silva, na madrugada do dia 8. Diante dos fortes indícios de autoria por parte do acusado, inclusive com exame residuográfico positivo, indicando o uso recente de arma de fogo, o Ministério Público, no dia 10, pediu a conversão do flagrante em prisão preventiva para a garantia da ordem pública. Com a decisão judicial, o acusado permanece preso.


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