Política

Rubem diz que ainda não conversou, mas admite criação de uma frente política de esquerda em Macapá

Advogado participou neste sábado (25) da rodada de entrevistas com pré-candidatos a prefeito de Macapá, no programa Togas&Becas (Diário FM 90,9 FM). Ruben diz que pode considerar uma frente política da esquerda para impedir que candidatos ligados ao governo Bolsonaro sejam eleitos.


Railana Pantoja
Da Redação

 

Segundo participante da rodada de entrevistas com pré-candidatos a prefeito de Macapá, o advogado Ruben Bemerguy participou na manhã deste sábado (25) do programa Togas&Becas (Diário FM 90,9) para falar sobre sua candidatura e o pleito eleitoral municipal de 2020.

 

Na semana passada, o deputado estadual e pré-candidato Paulo Lemos (Psol) foi o entrevistado e falou numa possível união da esquerda na capital para concorrer ao cargo. Questionado, Ruben (Rede) diz que nunca conversou sobre o assunto.

 

“Nunca conversei com absolutamente ninguém sobre composição política, sobre ser candidato a prefeito ou vice, com nenhum candidato. O único candidato com quem eu tenho tido contato muito afável é o Dr.Furlan, e isso tem me feito muito bem, conversando com outro candidato a gente aprende muito. Concretamente? Nunca discuti isso com ninguém, mas tenho uma consideração pessoal. Macapá já foi muito maltratada, as pessoas que administraram foram muito cruéis e os resultados são públicos, notórios. Com exceção do Clécio, esse quadro se reverteu. Clécio fez um governo respeitável, embora Macapá ainda precise de muita coisa”, afirmou Ruben.

 

Como exemplo das necessidades que precisam ser supridas, o advogado cita a urbanização com acessibilidade na capital e investimento na infraestrutura dos bairros periféricos.

 

“A cidade é cheia de mato, Macapá não tem calçada, a capital ainda não se voltou para a periferia, que é onde é necessário o poder público chegar. A periferia de Macapá não tem hospital, escola. Essas pessoas da periferia, principalmente aquelas que construíram suas casas em áreas úmidas, são quase invisíveis para o poder público. Acho que ainda precisamos fazer muito por Macapá, mas mais importante é ter a noção de que não podemos permitir um retrocesso. Por exemplo, alguém vinculado ao governo Bolsonaro, que, na minha opinião, é um governo manifestamente fascista, na acepção exata da palavra”, opinou.

 

Se necessário, Ruben diz que é possível criar uma frente política da esquerda para impedir que qualquer candidato vinculado ao governo Jair Bolsonaro assuma a Prefeitura de Macapá.

 

“Temos que ter uma grandeza pessoal e um esforço conjunto para não permitir isso, e aí eu considero, pessoalmente nunca conversei nem com o Randolfe, com quem eu tenho toda intimidade, mas considero a possibilidade de se formar uma frente de esquerda para que a gente possa resistir a esse projeto fascista. E nessa conjuntura eu não tenho nenhum apego no sentido de ‘eu quero ser o candidato’ ou ‘só aceito fazer uma frente de esquerda se eu for o candidato a prefeito, ou ainda a vice-prefeito’. Não, o meu amor por Macapá tá acima de tudo isso, o que tem importância é o projeto político. Nunca conversei com ninguém, minha candidatura está posta, eu me preparei, estudei e estou estudando muito, você tem que entender a cidade e os problemas para poder formular políticas públicas”, finalizou Ruben Bemerguy.


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