PC indicia e prende assassinos de caseiro
Jhonata da Silva e Ruan Oliveira, ambos de 20 anos, foram indiciados pelo assassinato do caseiro Valmir Manoel, de 51 anos, vítima de latrocínio no dia 25 deste mês. Corpo foi encontrado dois dias depois.
Elden Carlos e Jair Zemberg
Da Redação
O delegado Felipe Rodrigues, da Delegacia de Polícia do Interior (DPI), indiciou pelo crime de latrocínio Jhonata da Silva Oliveira e Ruan Oliveira Quadros, ambos de 20 anos, que foram presos temporariamente pela morte do caseiro Valmir Manoel de Souza, de 51 anos, cujo corpo foi encontrado em estado de decomposição no dia 27 deste mês em um barranco na comunidade de Ilha Bela, distrito do Ambé, distante 51 quilômetros da capital, Macapá. Ele havia sido assassinado no dia 25.
Na manhã desta segunda-feira (31), durante coletiva na sede da Delegacia Geral de Polícia Civil (DGPC), o delegado declarou que os homens presos entraram em contradição durante várias vezes durante a tomada de depoimento, mas que não restam dúvidas da participação deles no crime de roubo seguido de morte.
Jhonata chegou a se apresentar à polícia no sábado (29), mas acabou liberado após prestar depoimento. “Já tínhamos informações sobre os dois e após robustecer o inquérito de provas, representamos pelo pedido das prisões, o que foi deferido. Eles estão reticentes ainda em revelar aonde os objetos levados da vítima foram escondidos, mas isso será esclarecido a partir das prisões”, afirmou o presidente do inquérito.
Os objetos seriam um aparelho celular, cordão, relógio e um revólver calibre 38 que a vítima mantinha na propriedade rural onde trabalhava há 15 anos. Felipe Rodrigues disse ainda que a dupla se aproveitou do fato de Manoel lhes conhecer para poder permitir que eles entrassem no imóvel.
“Eles [Ruan e Jhonata] chegaram à propriedade dizendo que queriam comprar bebida. Seu Manoel prendeu os cachorros e autorizou a entrada deles, foi quando a dupla anunciou o assalto e rendeu a vítima com armas brancas. Depois, o levaram para o barranco que fica a cerca de 200 metros da casa. Foi quando um deles disparou um tiro na cabeça do homem, à queima-roupa”, revelou.
Jhonata e Ruan passaram por exame de corpo delito na Polícia Técnico-Científica (Politec) antes de serem transferidos para o Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen).
Imagens: Jair Zemberg e divulgação
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