Operação reprime organizações criminosas na fronteira de Oiapoque
Polícia Civil deflagrou uma operação na região fronteiriça de Oiapoque contra organizações criminosas que vem pregando o terror na fronteira. Operação contou com apoio do Bope.

Elden Carlos
Editor-chefe
O delegado Charles Correa, da Polícia Civil de Oiapoque, município distante 590 quilômetros da capital, Macapá, comandou uma operação [durante 2 dias] percorrendo o rio Oiapoque, na fronteira do Brasil com a Guiana Francesa, para reprimir uma onda de crimes atribuídos a criminosos que teriam se instalado nas regiões de garimpo próximas à Vila Brasil e Ilha Bela.
Segundo o delegado, houve um planejamento de 15 dias. Para executar a missão de risco foi solicitado apoio da Companhia de Operações Especiais (COE), do Batalhão de Operações Especiais (Bope), que é especialista em ações de alto risco em áreas de rio e mata. O delegado revelou ainda ter contado com apoio do Exército Brasileiro que cedeu pontos de apoio militar para que as equipes pernoitassem.
Durante a varredura nos locais mapeados os policiais conseguiram prender um dos principais chefes da organização criminosa que vinham impondo terror nas comunidades. Foram apreendidos mais de 2,5 mil litros de combustível clandestino, munições, armas de fogo, rádios transmissores de alta freqüência, telefones via satélite e outros materiais ilícitos.
Durante a missão uma das voadeiras utilizadas pelos policiais virou em uma corredeira. Parte do material que eles transportavam foi perdido, mas ninguém ficou ferido. Ainda houve uma ação específica voltada contra caçadores de animais silvestres na região do Parque Montanhas do Tumucumaque.
“Contamos como apoio do Bope, do Judiciário, que expediu mandados de prisão, busca e apreensão, do Exército Brasileiro e todo o sistema que nos auxiliou nesse enfrentamento. Fizemos a prisão de um dos líderes da facção e apreendemos armas, munições, motosserras, dentre outros materiais ilícitos. Essas operações serão uma constante contra o crime organizado na região de fronteira”, afirmou o delegado.
Fotos: Divulgação/PC
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