Política

TRE/AP discute medidas sanitárias com representantes de partidos

Objetivo da reunião é chegar a um acordo comum entre Vigilância Sanitária, Justiça Eleitoral e partidos, para que as Eleições 2020 ocorram de forma segura.


Fotos: Joelson Palheta

Railana Pantoja
Da Redação

 

Em reunião na tarde desta quinta-feira (17), o Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE/AP) conversou com promotores, juízes eleitorais, representantes de candidatos e da Vigilância em Saúde do estado para discutir como procederá ao pleito eleitoral de 2020 e quais atividades serão autorizadas antes do dia da votação, considerando que esta é uma eleição atípica em meio à pandemia.

 

O presidente do Tribunal, desembargador Rommel Araujo, diz que a ideia é chegar a um consenso com os partidos para que ninguém saia prejudicado.

“Existem algumas propagandas eleitorais que são lícitas, por exemplo, as passeatas, comícios. Mas, será que os partidos vão achar razoável a realização de um comício em meio a pandemia? Será que vão conseguir manter o distanciamento social entre as pessoas? Então, a reunião é para que os partidos tomem conhecimento dessa preocupação, e, se for o caso, assinem um documento onde todos concordem em não realizar  nenhum tipo de risco à saúde da população. Não podemos obrigar, mas vamos tentar orientar”, disse Rommel Araújo.

 

EPIs

No dia da votação, todos os mesários estarão usando Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Além disso, a expectativa do Tribunal é intercalar as salas de votação, para que exista um distanciamento social maior.

“Todos os equipamentos de proteção individual já estão a caminho de Macapá, inclusive álcool em gel, líquido 70%. Fora da sessão eleitoral a gente vai tentar e conta com a colaboração da população, dos partidos e imprensa, para manter o distanciamento social. Nós somos acostumados com ‘Eleição Festa’, mas hoje precisamos pensar numa Eleição Cívica e pra isso é necessário que tenhamos uma reserva maior”, orientou.

 

Para evitar contato entre mesários e eleitores, o TRE está incentivando o uso do aplicativo e-Título.

 

“O eleitor chega, mostra para o mesário o e-Título na palma da mão e serão verificados os dados. A caneta a gente pede que o eleitor leve também. E o comprovante de votação, se o eleitor não quiser pegar, não precisa, o aplicativo também fornece. Aliás, o e-Título emite comprovante, certidão negativa, situação eleitoral, enfim, uma série de documentos. Além disso, o aplicativo dispõe de GPS que mostra o local onde você vota e como chegar lá”, finalizou Rommel Araújo.


Deixe seu comentário


Publicidade