Polícia

MP apura irregularidades que estariam sendo cometidas por vereadores de Macapá com verba indenizatória

Operação da manhã desta quarta-feira atingiu empresas e residências de empresários na capital


O Ministério Público do Amapá deflagrou, na manhã desta quarta-feira (23), através da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público (Prodemap), uma operação de busca e apreensão com a finalidade de angariar provas que possam instruir inquérito civil público, onde se investiga a ocorrência de atos de improbidade administrativa decorrentes de possíveis desvios de recursos públicos e enriquecimento ilícito por parte de vereadores de Macapá. O prédio da Câmara Municipal de Macapá (CMM) não foi alvo da operação.

A operação, denominada de “Caro Edil”, teve como alvo algumas empresas e seus proprietários, e a execução das ordens judiciais foi realizada por uma equipe de oito oficiais de justiça, com a participação de promotores de justiça da Prodemap e apoio de delegados de polícia civil e policiais civis do estado. Não foi revelado quais empresas e empresários foram alvos da ação.

“Não houve operação no prédio da Câmara Municipal de Macapá, houve operação em empresas e residências de donos de empresas, em investigação que trata da verba indenizatória dos vereadores”, disse o promotor de justiça Afonso Guimarães. A informação do promotor foi confirmada através de nota pelo vereador Marcelo Dias, presidente da CMM.

Cada vereador de Macapá dispõe mensalmente de R$20 mil para gastos com atividades necessárias ao exercício de seu mandato, como locação de veículos e aquisição de combustíveis. É a chamada verba indenizatória do exercício parlamentar, dinheiro público que a câmara destina aos vereadores.


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