Heraldo Almeida

Conheça o que é a Piracema


a piracema é um fenômeno que ocorre com diversas espécies de peixes ao redor do mundo. A palavra vem do tupi e significa “subida do peixe”. O processo recebe esse nome porque, todos os anos, eles nadam rio acima para realizar a desova.

Durante a piracema, os peixes nadam contra a correnteza. Esse processo é extremamente importante para o sucesso reprodutivo, uma vez que o esforço físico aumenta a produção de hormônios e causa a queima de gordura. Os testículos dos peixes machos nesse período aumentam de tamanho, ficando repletos de sêmen.

No momento da fecundação, que ocorre externamente, a fêmea lança óvulos na água, enquanto o macho lança os espermatozoides diretamente sobre eles. Após esse momento, os peixes descem novamente o rio.

Vale destacar que ovos e larvas tamb é m fazem a viagem no sentido contrário ao da piracema enquanto amadurecem. No nosso país, esse processo ocorre nas épocas de chuvas de verão, que causam o aumento do nível dos rios.

Um grande obstáculo à piracema é a presença de barragem. Os peixes, ao tentarem subir o rio, encontram esse obstáculo e, muitas vezes, ferem-se gravemente, além de ficarem muito exaustos. É nesse momento que muitos predadores se fartam de alimento. Mesmo quando os peixes conseguem se reproduzir, as larvas e ovos não conseguem sobreviver nos reservatórios. Além disso, há as turbinas que podem causar a morte tanto dos peixes quanto dos ovos e larvas.

Vale destacar que, geralmente, as barragens apresentam sistemas para a transposição de peixes com a finalidade de diminuir os impactos relatados. Esses sistemas consistem normalmente em uma espécie de escada que facilita a subida e descida dos peixes, úteis nos países do Hemisfério Norte, entretanto, nos países da América do Sul, não teve tanto sucesso.

 

**********************************************************

O sol brilha forte no horizonte
No fim do Brasil
E clareia nossa condição
Nossa miscigenação

Osmar Júnior

**********************************************************

 

‘Live as Mãos’

Músico e produtor, Marco André convidou o maestro Manoel Cordeiro para um bate-papo sobre a musicalidade amazônica e outros temas.
Na sexta (25), pela ‘Live as Mãos Com Música’, a partir das 21h30, no canal de Marco, no Instagram.

 

Prêmio

Inscrições abertas, até sexta (25), para a 8ª edição do Prêmio Luiz de Castro Faria, que reconhece a pesquisa acadêmica sobre o tema ‘Patrimônio Arqueológico Brasileiro’.
Pesquisadores e estudantes podem se inscrever em quatro categorias: monografia de graduação, dissertação de mestrado, tese de doutorado e artigo científico. A premiação vai de R$ 7 mil a R$ 20 mil. Inscrições pelo site http://portal.iphan.gov.br.

 

Conquista

O Brasil, através do Iphan, conquista novamente o assento no Comitê do Patrimônio Cultural Imaterial da Unesco.
Desde que o comitê foi criado, em 2003, essa é terceira vez que o Brasil terá um mandato, cuja função é promover a salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial em nível internacional.

 

‘Fonte da Vida’

Título da música do poetinha Osmar Júnior, gravada no disco ‘Piratuba a Cantoria no Lago’, com arranjo do maestro amapaense Joaquim França. Bela homenagem aos rios do Amapá.

 

‘Bento Banto’

Título de uma música de Zé Miguel e Joãozinho Gomes. Foi gravada pelo grupo Senzalas.
“A caixa, a murta, o mastro, o santo. A dança, a santa, a cor, o canto. Bento Banto, Bento Banto…”.

 

‘Ilhanas’

As mulheres ribeirinhas da Amazônia receberam essa bela e justa homenagem.
O poetinha Osmar Júnior compôs a música ‘Ilhanas’. Gravada pelo paraense Paulinho Mururé.

 

Em Lisboa

Cantor e compositor amapaense, Cley Luna está morando em Lisboa (Portugal) seguindo a carreira por lá.
Tocando e cantando as músicas amazônicas pro povo português conhecer. Boa sorte.

 

Planeta Amapari

Ouvindo as músicas do disco ‘Planeta Amapari’, projeto criado por Val Milhomem, Joãozinho Gomes e Zé Miguel, fica fácil entender o amor desses artistas por nossa aldeia. Quanto orgulho.
“Somos filhos dessa terra e também dessas estrelas, do infinito e da floresta, da nação que nos constela…”.