Política

Do mais rico ao mais pobre: Os bens dos candidatos a prefeito de Macapá em 2020 

Guaracy Júnior (PSL) encabeça a lista com mais de R$5 milhões e Gianfranco Gusmão (PST) tem apenas R$10 mil


Paulo Silva
Editoria de Política

Dos dez candidatos – nove homens e uma mulher – que disputam a prefeitura de Macapá, apenas três possuem patrimônio acima de R$1 milhão, sendo chamados de candidatos milionários. De acordo com informações prestadas pelos próprios candidatos na declaração de bens, Guaracy Júnior (PSL), Dr. Furlan (Cidadania), e Patrícia Ferraz (Podemos) são os mais ricos. O mais pobre e Gianfranco Gusmão (PST) declarou ter apenas R$10 mil.

 

Obrigatória para quem disputa eleições, a declaração de patrimônio deveria ser feita até as 19h de sábado (26), prazo para os partidos políticos e as coligações apresentarem o registro de candidatos a prefeitos, vice-prefeitos e vereadores.

 

Pastor evangélico e empresário, Guaracy Júnior declarou bens no valor de R$5,3 milhões, divididos entre 4.220 cabeças de gado, duas fazendas, uma empresa e um terreno.

 

Médico cardiologista, empresário e deputado estadual, Antônio Paulo de Oliveira Furlan, o Dr. Furlan declarou bens de R$2.305.027,62, constantes de investimentos bancários, veículos, imóveis e participação em duas empresas.

 

O terceiro maior patrimônio declarado foi da candidata Patrícia Ferraz. Odontóloga e suplente de deputada federal, ela declarou um imóvel no valor de R$800 mil, além de valores de um consórcio e dois veículos.

 

A lista dos “não milionários”, ou seja com patrimônio abaixo de R$1 milhão, é aberta pelo candidato João Capiberibe (PSB) que já foi prefeito de Macapá, governador do Amapá por dois mandatos e senador da República. Os bens declarados por Capiberibe somam R$228.403.59, incluindo duas casas na zona rural e uma na zona urbana de Macapá.

 

O advogado Marcos Roberto, candidato do PT, é o segundo não milionário, tendo declarado como único bem uma casa avaliada em R$210 mil. A casa ainda está em construção na área urbana de Macapá.

 

Já com patrimônio abaixo de R$200 mil estão:

>Cirilo Fernandes (PRTB) – R$ 165 mil (um carro e uma casa em alvenaria).

> Josiel Alcolumbre (DEM) – R$292.118,86 (participação em duas empresas).

> Paulo Lemos (PSOL) – RR110.600 (investimentos, uma moto aquática, um motor de embarcação e um imóvel rural.

> Haroldo Iran (PTC) – R$24 mil (um veículo).

> Gianfranco Gusmão (PSTU) – R$ 10 mil (um veículo).

 

Todos os dados sobre a declaração de bens dos candidatos podem ser acessados através da página do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

 

É sempre bom estar atento para o fato de que o valor dos imóveis declarados não significa necessariamente o que valem hoje estes bens. Normalmente se declara o quanto se pagou pelo imóvel na época da compra – ou no máximo se adiciona ao valor da compra o que foi gasto com obras e reformas – não se declara o quanto o imóvel valorizou, ou o quanto a prefeitura diz valer. Isto só é feito quando o imóvel é vendido, e o procedimento é correto. Por isso, não é de se espantar alguém ter na declaração um apartamento em um bairro nobre declarado por um valor mais baixo do que outro que em uma regi&ati lde;o menos valorizada. Pela lei, se a pessoa aumentar na declaração de bens o valor do imóvel de acordo com a valorização dele, terá que pagar impostos como se tivesse realizado a venda.


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