No dia do coração, médico alerta para “pandemia paralela” das doenças cardiovasculares
O especialista Dirceu Melo vai ao rádio e faz importantes esclarecimentos sobre as doenças cardíacas e as mortes provocadas pelo fumo.
Cleber Barbosa
Da Redação
O médico Dirceu Melo fez alertas importantes nesta terça-feira (29), Dia Mundial do Coração, dentre eles a prevenção às doenças cardiovasculares que ainda são as maiores vilãs para a população mundial, tirando a vida de pelo menos 18 milhões de pessoas todos os anos, segundo dados da organização Mundial de Saúde, a OMS.
O especialista concedeu entrevista por videoconferência ao programa Café com Notícia, da Rádio Diário FM (90,9).
Quando se fala em doença cardiovascular, disse o médico, não se trata apenas do coração – como o infarto –, mas as doenças relacionadas à circulação, como o AVC [acidente vascular cerebral], conhecido popularmente como derrame cerebral.
“Aproveitamos essa data serve para que se busque conscientizar as pessoas para o fato de que essas doenças são na sua grande maioria preveníveis, então todo esse contingente de pessoas que a gente perdeu no mundo poderiam perfeitamente ter a sua morte evitada se tivessem adotado hábitos mais saudáveis de vida”, prega Dirceu Melo.
Entre as principais medidas que visam combater os fatores de risco dessas doenças, que levam a pessoa a adoecer do coração. As mais conhecidas são a pressão alta, o diabetes, o colesterol alto, a obesidade e o sedentarismo.
Mas existem outros fatores também que o médico aponta e que as pessoas costumam não levar muito em consideração.
“Uma delas que já sabemos hoje é a apneia do sono, aquela pessoa que ronca muito e dorme mal à noite, então isso também é um fatos de risco, assim como o uso do cigarro, que é extremamente nocivo à saúde do coração e também à circulação”, pondera.
Na pandemia
O entrevistado também fez uma comparação 430 pessoas morrem no Brasil a cada dia devido ao hábito do fumo, uma droga lícita, mas que há décadas ainda tira a vida de muita gente no país e consome recursos públicos do país, algo que o médico compara como uma “pandemia paralela”.
Por fim, ele diz que são medidas consideradas simples que podem levar a pessoa a prevenir todos esses problemas de saúde, como as atividades físicas e também guardar boas horas de sono, algo entre 6 a 8 horas de descanso, no mínimo. Também falou sobre a incidência das doenças cardiovasculares entre pessoas mais jovens e também as crianças.
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