PNAD Covid: em setembro, 68 mil amapaenses não cumpriram isolamento social
Entre os 857 mil residentes, 68 mil (7,9%) não fizeram qualquer medida de restrição em setembro; 283 mil (33,1%) reduziram o contato mas continuaram saindo de casa; 300 mil (35,1%) ficaram em casa e só saíram em caso de necessidades básicas; e 202 mil (23,6%) ficaram rigorosamente isolados.

Da Redação
Nesta segunda-feira (26) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os resultados da PNAD Covid-19, a pesquisa que avalia o impacto da pandemia em diversos setores. Os dados mostram que entre os 857 mil residentes no Amapá, 68 mil (7,9%) não fizeram qualquer medida de restrição social em setembro, enquanto 283 mil (33,1%) reduziram o contato mas continuaram saindo de casa e 300 mil (35,1%) ficaram em casa e só saíram em caso de necessidades básicas. Apenas 202 mil (23,6%) ficaram rigorosamente isolados.
O estado apresentou a segunda maior proporção (7,9%) de pessoas que não fizeram restrições sociais em setembro. O Pará ficou em primeiro com 10,2% da sua população não observando qualquer medida de restrição de contato.
Síndromes gripais
Em setembro, 56 mil pessoas (6,5% da população) apresentaram algum dos sintomas pesquisados de síndromes gripais, em maio eram 26,6% da população com algum sintoma, em junho, 13,5%, em julho, 9,3% e em agosto 5,2%.
No mês passado, cerca de 21,3% (ou 12 mil) das pessoas que apresentaram algum dos sintomas pesquisados procuraram atendimento em estabelecimento de saúde. Em agosto tinham sido 7 mil.
Doenças crônicas
Em setembro, havia 119 mil pessoas com alguma das doenças crônicas pesquisadas, o que correspondia a 13,9% da população, sendo a hipertensão a mais frequente, 7,7%. As demais prevalências foram: asma ou bronquite ou enfisema (4,4%); diabetes (2,8%); doenças do coração (1,0%), depressão (0,5%); e câncer (0,3%). O percentual de pessoas com alguma das doenças crônicas que testou positivo foi de 9,4%.
Testagem
No Amapá, até setembro, 124 mil pessoas (14,5% da população) haviam feito algum teste para saber se estavam infectadas pelo coronavírus. Entre essas pessoas, 46,9% (58 mil) testaram positivo. Os.
Houve grande diferença no percentual de homens e de mulheres que fizeram algum teste para coronavírus: 12,3% e 16,7%, respectivamente. Por grupos de idade, o maior percentual foi entre as pessoas de 30 a 59 anos de idade (22,2%), seguido pelo grupo de 60 anos ou mais de idade (19,3%). Entre as pessoas de 20 a 29 anos de idade, 11,9% realizaram algum teste.
Desocupação
Em setembro de 2020, a pesquisa estimou a população ocupada do Amapá em 280 mil pessoas, com aumento de 2,2% em relação a agosto.Já a população desocupada, que era de 54 mil no começo da pesquisa, passou para 57 mil em agosto e, agora, 59 mil pessoas (aumento de 3,2% no mês e de 10,3% desde o início da pesquisa).
Auxílio
A proporção de domicílios que recebeu algum auxílio relacionado à pandemia, no Amapá, passou de 71,4% para 68,4% em setembro, com valor médio do benefício em R$ 981 por domicílio. Entre os auxílios, estão o Auxílio Emergencial e a complementação do Governo pelo Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda. O Amapá, desde o início da pesquisa, é o estado com o maior percentual de domicílios onde um dos moradores recebe auxílio emergencial.
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