Diretora da UNE no Amapá quer compromisso de candidatos com a causa dos estudantes
Geisa Miranda representa a classe estudantil no Amapá e divulga carta-proposta com pauta que inclui eleições para direção de escolas e universidades.
Cleber Barbosa
Da Redação
Geisa Miranda, diretora da União Nacional dos Estudantes (UNE) disse nesta segunda-feira (26) em a categoria está exigindo um comprometimento dos candidatos das eleições municipais com as causas e principais reivindicações para o ensino fundamental e os secundaristas. Entre as principais propostas, distribuição dos recursos da merenda escolar e até eleição direta para diretor de instituições de ensino.
Entre as principais observações, que os candidatos tanto a prefeito como vereador explicitem as suas intenções para a educação em primeiro lugar. “Uma nação sem educação sem dúvida não tem como ir para a frente, não tem como fluir. E hoje a gente vê um grande retrocesso no processo de democracia no país, especialmente coisas que aconteceram no passado e que ainda hoje são aplaudidas, então a UNE está lançando essa proposta de priorizar a educação”.
Ela disse que a entidade lançou uma carta com esses posicionamentos a nível nacional, mas que será debatida em âmbito local também, num trabalho e articulação que a representação da UNE está assumindo em todo o estado.
Para isso, há um manifesto de apoio que pode ser assinado tanto por meio remoto, como presencialmente. “Acho importante também a gente não se isentar, tem que se colocar à disposição também; não basta só lançar a carta e pronto acabou; não, acho que é importante a gente estar junto, mostrar o nosso comprometimento enquanto estudante e cobrar, cobrar de cada um desses vereadores, prefeitos que ao assinarem essa carta se comprometam a cumprir se chegarem à Câmara ou à Prefeitura, pois iremos cobrar”, disse.
Por fim, Geisa Miranda destacou alguns pontos desse manifesto, que tem seis páginas.
Dentre as propostas, a distribuição dos recursos destinados à alimentação escolar, para as mães, pais ou responsáveis pelos alunos durante a suspensão das aulas presenciais. Também existe uma proposta para a criação de um conselho escolar com a participação de jovens e adolescentes, para acompanhar os casos de abandono e evasão escolar. “E a criação de conselhos municipais de educação com representantes eleitos em cada comunidade escolar e com caráter deliberativo”, adiantou a representante dos estudantes.
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