Corpo de Bombeiros apura se comércio destruído por incêndio tinha autorização para armazenar fogos de artifício
Pelo menos cinco empreendimentos foram destruídos por um incêndio registrado no início da noite de segunda-feira (02) no Igarapé da Fortaleza, área limítrofe entre Macapá e Santana.

Elden Carlos
Editor-chefe
O comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do Amapá, coronel BM Wagner Coelho, disse durante entrevista na manhã desta terça-feira (03), ao programa radiofônico LuizMeloEntrevista (Diário 90,9FM), que o departamento de serviço técnico dos Bombeiros apura se o empreendimento que armazenava fogos de artifício, no Igarapé da Fortaleza, tinha licença para comercialização e armazenagem do material explosivo.
O comércio foi um dos cinco prédios atingidos por um incêndio no início da noite de segunda-feira (02). As explosões provocadas pelos fogos aumentaram o potencial de propagação das chamas que puderam ser vistas a quilômetros de distância.
“Além da perícia, que é realizada no local, também vamos investigar essa questão dos fogos que estavam armazenados nesse local. Existe uma especificação técnica e de segurança para esse tipo de atividade. Tudo será devidamente apurado”, assegurou o comandante.

Wagner Coelho disse ainda que inicialmente a informação era de que no local pudesse funcionar uma fábrica de fogos de artifício, mas que após conversa com o proprietário foi esclarecido que havia apenas a estocagem e comercialização.
O dono de um depósito atingido pelo sinistro, identificado como Sebastião Fonseca, de 60 anos, o ‘Valter’, como é conhecido, revelou que o prejuízo com o incêndio pode passar dos R$ 300 mil. “Fechamos o depósito ao meio dia e não havia ninguém, graças a Deus. Desligamos tudo, como sempre fazemos. Suspeitamos que o incêndio iniciou a partir de um curto-circuito em outro empreendimento, nos fundos do meu depósito”, declarou.
O combate às chamas foi feito por bombeiros do 4º e 5º grupamentos de combate a incêndios. Não houve registro de feridos. A área está isolada para o trabalho da perícia. O Estado garantiu atendimento aos proprietários dos empreendimentos para saber de que forma eles podem ser ajudados nesse recomeço.
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