Heraldo Almeida
Conheça a música instrumental

A expressão música instrumental distingue toda música produzida exclusivamente por instrumentos musicais. Porém, ao contrário do que parece, a música instrumental não é necessariamente desprovida da voz e do canto. Em alguns casos, como ‘Taiane’, do brasileiro Hermeto Pascoal, ou ‘The Great Gig in the Sky’, da banda inglesa de rock progressivo Pink Floyd, a voz é usada como instrumento musical.
Até o início do século XVI, os instrumentos musicais eram usados apenas para acompanhar os cantos ou marcar o compasso das músicas. A partir disso, as composições instrumentais foram ficando cada vez mais frequentes até que, durante o período barroco, a música instrumental passou a ter importância igual à vocal. Foi durante o período clássico (da música), porém, compreendido entre os anos de 1750 e 1810, que a música instrumental passou a ter importância maior do que a vocal, devido ao aperfeiçoamento dos instrumentos e ao surgimento das orquestras.
A música popular brasileira moldou-se a partir de todas estas fontes, bem como das influências vindas da música africana, trazida por negros de vários lugares, e também da música indígena de diversas regiões.
Historiadores da música afirmam que a modinha (da europa) e o lundu (da África) são as grandes influências da música popular brasileira e, juntamente com o schottish, a valsa, o tango e a polca, são grandes influências também para o choro, que é essencialmente instrumental, e considerado primeiro gênero popular urbano do Brasil.
Os principais instrumentos utilizados no choro são o violão de 7 cordas, violão, bandolim, flauta, cavaquinho e pandeiro, embora diversos outros instrumentos tenham sido utilizados.
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Perto da capelinha
Na beira da estrada
Nossa Senhora apareceu pra mim
Não usava o manto e nem a coroa
Renato Teixeira
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Macapá
Grupo de samba amapaense, Gente de Casa lança nesta sexta (13), no programa ‘O Canto da Amazônia’ (Diário FM 90,9), às 16h, a quarta música do novo disco, ‘Macapá, Eterno Caso de Amor’.
‘Vida Boa’
Título da música mais conhecida de Zé Miguel composta em 1991, também nome de seu primeiro disco.
A obra é inspirada na vida de um ribeirinho de Laranjal do Jarí quando saia de casa pra trabalhar por volta das 5hs.
Momento registrado pelo artista de dentro de um barco, há 29 anos.
‘Mal de Amor’
Obra musical de Val Milhomem e Joãozinho Gomes, ‘Mal de Amor’ é uma das baladas de Marabaixo mais belas e sentimentais do cancioneiro popular amapaense.
“Hoje dizem que o nego é uma estrela que vive a cintilar na forração do céu. Em noites de Marabaixo ele brilha como que pra cegar o seu amor cruel…”.
Referência
Raimundo Tavares ou simplesmente Sucuriju, como gosta de ser chamado, fez história como Mestre Sala do carnaval amapaense durante décadas.
“O preto flutuava no ar”, diziam os antigos quando assistiam seus bailados na avenida.
Hoje, é o Rei Momo do carnaval tucuju e uma grande referência para a nova geração.
A voz
Cantora da nova geração da música tucuju, Deize Pinheiro tem um cantar afinado que sua voz soa agradável aos ouvidos de quem aprecia a boa música.
Seu repertório eclético passeia por todos os estilos, mas a MPB e a Bossa Nova são especiais para a artista.
Precursor
O sambista negro João Falconery de Sena foi o primeiro mestre sala de Boêmios do Laguinho e do carnaval amapaense.
Seu bailado e sua ginga estão na memória daqueles que o viram na passarela do samba. #Memória.
Referência
Músico percussionista amapaense Nena Silva (da comunidade de Curiaú), é referência quando o assunto é tocar caixa de Marabaixo e tambor de Batuque.
Já gravou e tocou com vários artistas da Amazônia e do país, principalmente do Amapá. Dono de uma técnica refinada e original. #Respeito.