“Vacina contra a Covid é um processo irreversível”, diz Randolfe Rodrigues
Senador pelo Amapá reforça, após encontro em São Paulo, que independente de disputas políticas a chegada da CopronaVac ao Brasil se dará nas próximas semanas.

Cleber Barbosa
Da Redação
O senador Randolfe Rodrigues (REDE/AP) disse neste sábado (12) em entrevista ao programa Togas&Becas (Diário 90,9FM) que o processo de homologação de uma vacina contra a Covid-19 é irreversível e que nos próximos dias isso será uma realidade no Brasil, simultaneamente também para os amapaenses. Ele disse que ingressou com pedido junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), para que a lei específica de combate à pandemia seja cumprida, pois a utilização de uma vacina contra a Covid-19 já é uma realidade no mundo e um processo irreversível no Brasil.
Randolfe lembrou que o Artigo 3º da Lei 13.979, que é a lei do enfrentamento da pandemia, autoriza que o Brasil possa fazer uso de insumos, entre eles vacinas, independente de autorização de agência sanitária nacional, desde que já esteja credenciada por agência internacional, uma regra quer beneficiará tanto a CoronaVac, como a vacina desenvolvida pela Pfizer.
Ele declarou que desde que o primeiro governador brasileiro anunciou a possibilidade de ofertar à população uma medicação contra a doença que ele buscou entendimentos para que isso chegasse ao Amapá. “Nas próximas semanas estará conclusa a terceira fase da experimentação na China e no Brasil da vacina CorovaVac, portanto, é bom que se diga que não se trata de uma vacina chinesa, pois está sendo desenvolvida pelo Instituto Butantan, assim como a Astrazeneca também não é, está sendo trabalhada pela FioCruz para toda a América Latina”, ponderou o parlamentar.
Randolfe disse ainda que o Instituto Butantan, há mais de 120 anos, é credenciado a desenvolver pesquisas e a desenvolver vacinas como aquelas que combatem a gripe influenza, além dos soros antiofídicos mundialmente conhecidos.
Diferentemente da Pfizer e da Astrazeneca, a vacina CoronaVac não exige uma refrigeração especial. “A conservação da CoronaVac é a mesma de um freezer, de uma geladeira, é uma refrigeração comum. Já a da Pfizer necessitará de uma refrigeração de 70 graus negativos, estrutura e insumos que hoje nós não disponibilizamos no Brasil, por isso que a CoronaVac é a vacina que oferece maior acessibilidade e maior possibilidade de ser oferecida a todos os brasileiros”, disse ele.
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